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Você sabe o que é o terceiro setor?

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Caso sua resposta à pergunta do título seja “não”, não fique triste. Você não é o único que desconhece este termo. A expressão “terceiro setor” é uma tradução do termo em inglês third sector, que nos Estados Unidos, é usado junto com outras expressões, como “organizações sem fins lucrativos (nonprofit organizations) ou “setor voluntário” (voluntary sector). No Brasil são consideradas entidades do Terceiro Setor as associações, fundações, entidades de assistência social, educação, saúde, esporte, meio ambiente, cultura, ciência e tecnologia, organizações não-governamentais – ONGs, todas, sem exceção, exercendo atividades de interesse social sem finalidade lucrativa.

Mas quem ouve a expressão Terceiro Setor logo presume que há um primeiro e um segundo setores. E é isso mesmo.

Na conceituação tradicional, o Primeiro Setor é o Estado, representado por órgãos políticos (Prefeituras Municipais, Governos dos Estados e Presidência da República), além de entidades ligadas a estes (Ministérios, Secretarias, Autarquias, entre outras). Quer dizer, chamamos de primeiro setor o setor público, que obedece ao seu caráter público e exerce atividades públicas. O Segundo Setor é o Mercado (Empresas), composto por entidades privadas que exercem atividades privadas, que atua em benefício próprio e particular. Em termos financeiros, o Estado aplica o dinheiro público em ações para a sociedade, enquanto o Mercado investe o dinheiro privado nas suas próprias atividades. Já o Terceiro Setor é composto de organizações privadas sem fins lucrativos, que atuam nas lacunas deixadas pelos setores público e privado, objetivando o bem-estar social. Quer dizer, o Terceiro Setor não é nem público nem privado, é um espaço institucional que abriga entidades privadas com finalidade pública.

Este é um setor composto por entidades e organizações formadas a partir de iniciativas privadas, voluntárias e sem fins lucrativos. São constituídas por pessoas que se mobilizam em prol daqueles que ficam à margem da sociedade e que necessitam de auxílio. Atuam no sentido de contribuir para a inclusão social, buscando a melhoria da qualidade de vida e a mitigação dos problemas que afetam nossa sociedade.

Assim, encontraremos organizações do Terceiro Setor que lutam pela educação, pela saúde, por moradia, pelo meio-ambiente, enfim são instituições que têm contribuído decisivamente para a construção de um Brasil melhor, seja atendendo idosos, crianças, portadores de necessidades especiais.

Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, este é um setor em pleno crescimento. Só para se ter uma ideia, no Brasil, o número de entidades, no ano de 2005 (última pesquisa realizada no setor) já somava trezentos e trinta e oito mil, distribuídas por todo território brasileiro. É certo que a grande maioria se encontra na Região Sudeste (42,4%), mas na nossa região, Centro-Oeste estão 6,4% destas entidades.

Aqui em Rondonópolis, não tenho dados exatos, mas só no Conselho Municipal de Ação Social (CMAS) há o registro de 43 entidades atuando efetivamente e beneficiando muitos rondonopolitanos.

Diante da importância da atuação destas entidades em nosso município, os alunos do 5º Semestre de Administração da Faculdade Cesur Anhanguera Educacional, atendendo às exigências da disciplina Administração do Terceiro Setor, irão conhecer as ações realizadas por algumas destas entidades, por meio de uma pesquisa de campo, para divulgá-las numa Feira cujo tema será “TERCEIRO SETOR DE RONDONÓPOLIS, MOSTRE SUA CARA!”

A intenção deste evento é mostrar a nossa população algumas destas entidades, qual o trabalho que realizam, qual é o público-alvo de suas ações, onde estão localizadas, como captam recursos, quais são suas necessidades, enfim, contar a história dessas organizações, revelando a sua importância na construção de uma Rondonópolis mais humana e com menos problemas sociais.

Por enquanto, os alunos estão em fase de pesquisa, mas o evento irá acontecer no dia 20 de junho  das 8h às 12 horas na Praça Brasil e você é nosso convidado especial.

Venha participar conosco!

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  1. Marechal Rondon X Otávio Pitaluga: Prefiro Zé Turquinho.
    Eu não entendi porque o alvoroço em prestar homenagens e fazer um busto enorme de Marechal Rondon, na entrada de Roo? Vocês sabiam que a pessoa que mediu e institui as diretrizes para a futura cidade de Roo, foi OTAVIO PITALUGA? Vocês sabiam que Roo, chamava-se inicialmente PONTE DE PEDRA? E que a partir desses atos de Otávio Pitaluga, passou a se chamar Roo? Vocês sabem quem merecia essa homenagem? JOSÉ SALMEN HANZE – ZÉ TURQUINHO. Esse sim, fez muito por Roo. Será que os nobre vereadores sabem pelo menos a metade dos feitos beneméritos que esse homem fez por Roo?
    Ele doou terreno para pelo menos 10 escolas, Santa Casa, Dner, PRF, PM, Embrapa, Fundação MT, 18º GAC, Rodoviária, PF, Paulo de Tarso. Querem mais? Vou parar de enumerar porque senão vou cansar de escrever. O que o Marechal Rondon fez por Roo, em comparação aos feitos do grande Zé Turquiho? Ele foi devida e justamente reconhecido? Não vou responder. Perguntem à D. Jupia. Perguntem à sociedade de Roo. Pensem nisso, senhores vereadores. A regra é clara: façamos homenagens à quem realmente as mereça.

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