Com o tempo vamos desenvolvendo antenas invisíveis capazes de nos revelar, ao longe, em centésimos de segundos, a natureza das pessoas. Algumas vezes, elas (as antenas) sofrem interferência e nos damos mal, mas não é esse o caso que, hoje, relato aqui.
Lembro bem quando envolta em sonhos, ilusões, medos, receios e esperanças descarreguei as bagagens em Rondonópolis, pronta para ficar e fincar raízes, sem tem a menor idéia do que o futuro me reservava.
O curso de Biblioteconomia era tão inexperiente quanto eu. Estávamos todos iniciando um novo ciclo em nossas vidas. No campus de Rondonópolis deparei-me com Alexandre Gusmão e Mariza Inês Pinheiro, professores do curso, com os mesmos desafios que os meus. Éramos três chegando de longe, um curso recém-criado, alunos ansiosos, dúvidas, receios, uma infinidade de sentimentos confusos e saltitantes fora de órbita.
Assim que captei o universitário Marcos Antonio Ribeiro da Silva, em meio a toda essa efervescência emocional, percebi que havia nele muita vontade e determinação para seguir adiante, aprimorando seus conhecimentos e se aperfeiçoando como profissional e especialmente como ser humano.
Desde o primeiro dia de aula, por sua recepção acolhedora, seu olhar singelo num rosto com expressões fortes e bem delineadas pelas marcas do tempo e o cansaço diário de horas de trabalho percebi que não se tratava de uma pessoa comum. E minha intuição não falhou.
A recíproca também foi verdadeira e assim nasceu uma verdadeira e sólida amizade construída por intermédio do conhecimento e de compartilharmos pensamentos semelhantes, calcados em valores fraternos e solidários.
Marcos Antonio, creio, que os professores do curso de Biblioteconomia, mas eu, em particular, nesse momento áureo de sua vida, a única coisa que queremos, é enfatizar sua alta extração moral, pois, sempre foi muito evidente em sua formação acadêmica e extremamente fundamental em todo processo ensino-aprendizagem.
Além disso, a extração moral é a bolha que cuida e zela de outras características essenciais a um ser humano, tais como: disciplina, responsabilidade, seriedade, comprometimento – antes sobejamente respeito aos professores, aos colegas, à instituição, à suas escolhas e essencialmente a você mesmo e a sua família.
Para completar, um pouco de carinho, companheirismo, bom humor e boa vontade nunca são demais e em você, Marcos Antonio, sempre contamos com essas qualidades em doses gigantescas.
Obrigada, por não apenas ser aluno do curso de Biblioteconomia, mas também por nos permitir agradáveis momentos de trocas de experiências e ensinamentos valiosos para nosso amadurecimento como seres humanos.
Atrevo-me a generalizar porque sei o quanto você é admirado pelos professores, colegas e funcionários dessa instituição. Sendo assim, nós, do curso de Biblioteconomia e muitos dos corredores do Campus da UFMT e eu (a Profa. Edileusa Pena) orgulhosamente agradecemo-lhes e desejamos a você um temporal de coisas novas e produtivas em sua PROFISSÃO DE BIBLIOTECÁRIO.
Que você saiba com a mesma sagacidade e inteligência que trilhou os caminhos dessa vida acadêmica continuar em busca de novos desafios e outras conquistas e sonhos.
Voe, voe muito alto, você merece!
(*) Edileusa Pena é jornalista e professora da UFMT – Campus de Rondonópolis. Atualmente está em São Paulo em doutoramento – E-mail: [email protected]
O texto SONHO POSSIVEL é MARAVILHOSO adorei.
Marcos vc merece.
Parabéns a todos bibliotecários e futuros bibliotecários pelo nosso dia 12/03!!!