35.9 C
Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Tumores de pele são os mais comuns no País

- PUBLICIDADE -spot_img

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

A exposição moderada ao sol faz bem à saúde. Mas os exageros podem levar não só ao envelhecimento precoce como ao câncer de pele que atinge os locais do corpo que ficam mais expostos aos raios solares. No verão, os riscos aumentam e é bom redobrar os cuidados e não descuidar do protetor solar, até mesmo nos dias nublados.
Não só quem tem pele muito branca está sujeito à doença. Quem se bronzeia com facilidade também corre risco, segundo o oncologista clínico Marcelo Oliveira. “A partir de determinado ponto de exposição, atingindo o nível máximo de tolerância, começa a haver uma alteração do DNA da célula. Dependendo da predisposição de cada um, poderá ocorrer um ou mais tipos de câncer de pele ao longo dos anos.” As lesões costumam aparecer por volta dos 40 anos.
A coordenadora da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, Selma Cernea, diz que os três tipos mais comuns são: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e o melanoma. O basocelular é o mais frequente e não costuma provocar metástase. Ele surge geralmente como uma pequena lesão de pele que não cicatriza, tem crescimento lento, pode sangrar e surgir uma ferida levando à destruição dos tecidos à sua volta. O espinocelular é o segundo tipo mais comum e, apesar de aspecto semelhante ao basocelular, tem crescimento mais rápido e pode se disseminar para os gânglios e provocar metástase. Já o melanoma surge das pintas e tem maior potencial de malignidade, mas é o menos frequente.
Segundo o oncologista, 90% dos casos são relacionados aos efeitos cumulativos do sol. Além disso, há outros fatores de predisposição, como alterações imunes e a genética. Os casos de morte são raros, mas a demora para um diagnóstico correto pode levar a deformações físicas. Se não houver tratamento adequado e o câncer já estiver em estado avançado, as lesões, no caso do melanoma maligno, podem se espalhar para outras partes do corpo.
O câncer de pele pode ser totalmente curado. O tratamento varia de acordo com cada caso e pode envolver quimioterapia, cirurgia e radioterapia, além do uso de pomadas e terapia fotodinâmica, com exposição à luz. “O mais importante é estar atento e sempre procurar um dermatologista caso algo não esteja de acordo. E mesmo sem nada suspeito, é importante ir ao médico para receber orientações. Prevenir sempre será o melhor remédio”, diz Oliveira.
O câncer de pele tem poucos sintomas e, na maioria das vezes, é indolor. Por isso, é importante ficar atento a mudanças de cor, coceira, sangramento e feridas que não cicatrizam. Deve-se observar também se houve alteração no tamanho, cor ou aspecto das pintas. “Quando crescem e mudam de cor, ficando com várias tonalidades, ou sangram, merecem ser examinadas por um especialista”, diz a dermatologista Selma Cernea.
Assim, o autoexame é importante. “Basta se observar no espelho e, ao notar manchas ou sinais novos, procurar um médico”, diz o oncologista Marcelo Oliveira.

- PUBLICIDADE -spot_img
- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Em 4 meses de 2024: Exportações locais ultrapassam 1 bilhão de dólares

Exportações de Rondonópolis atingem U$ 1.051,09 bilhão em quatro meses, com crescimento de 5,3% no ano. O montante mantém...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img