O início de ano do Fluminense passa longe do esperado pela torcida. As derrotas para Atlético-PR e Volta Redonda nas estreias da Primeira Liga e do Campeonato Carioca, respectivamente, aumentaram a pressão sobre o trabalho do técnico Eduardo Baptista. Apesar da insatisfação com o retrospecto do treinador e com o futebol apresentado pela equipe, a tendência de momento na diretoria tricolor é pela permanência em cima do pensamento de que ainda é cedo para mudanças. Mas os próximos resultados passam a ser fundamentais para a continuidade do trabalho.
Os números de Baptista nas Laranjeiras são muito ruins. Contratado no dia 17 de setembro, o treinador acumula apenas cinco vitórias após quase cinco meses de trabalho. Em 20 partidas, tem ainda 11 derrotas – mais do dobro do número de triunfos – e quatro empates. A média de gols também é ruim: um por jogo, 20 no total. “Tenho é que fazer o meu máximo. Sabemos que futebol é resultado, e não tenho tempo para pensar no que esta pressão pode causar a mim. Tenho que fazer as coisas que precisam ser feitas. A equipe é bastante jovem, e a minha função é colocar o melhor time em campo e também tirar a pressão deles”, disse o técnico após a derrota por 3 a 1 para o Volta Redonda no último domingo.
Em 2016, Eduardo ainda não pôde contar com todos os reforços contratados. Apenas dois deles jogaram partidas oficiais: Felipe Amorim e Henrique. Os dois foram titulares contra o Volta Redonda e não terminaram a partida. O meia sentiu uma lesão muscular logo no início e o zagueiro acabou expulso. O também zagueiro Renato Chaves deve estrear na quarta-feira.
Já Diego Souza ainda precisa ser regularizado. Negociações envolvendo clubes ucranianos (no caso o Metalist) costumam demorar mais nesse sentido. Por outro lado, o atacante Richarlison ainda vai demorar para vestir a camisa tricolor após sofrer uma fratura no quinto metatarso do pé esquerdo. Ele só deve voltar em dois meses.
O próximo desafio de Baptista no comando do Flu será nesta quarta, contra o Bonsucesso, às 18h30, em Volta Redonda, pela segunda rodada do estadual. O treinador deve fazer mudanças na equipe. Diante da pressão, é preciso vencer e convencer.
