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Inter impõe início avassalador, vence o Grêmio e é pentacampeão gaúcho

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Valdívia foi um dos melhores em campo no Beira-Rio
Valdívia foi um dos melhores em campo no Beira-Rio

O futebol tem as suas peças, artimanhas e surpresas. Mas também vive de lógica. Nada mais justo do que o time que liderou a primeira fase, chegou à final com a melhor campanha e apresentou uma superioridade impressionante na etapa inicial da grande decisão saísse do Beira-Rio campeão gaúcho, neste domingo. Foi assim com o Inter, no Gre-Nal 406, da ratificação das inovações, como a torcida mista e o Caminho do Gol, mas também da confirmação do que se tornou uma tradição: o Rio Grande do Sul ser pintado de vermelho. O Colorado venceu o Grêmio por 2 a 1 e comemora o pentacampeonato.

Saíram dos pés dos melhores em campo os gols que fizeram justiça a um primeiro tempo de rotundo massacre do Inter. Em menos de 20 minutos, estava 2 a 0, obras de Nilmar e Valdívia. Desorganizado, envolvido, quase humilhado, o Grêmio se organizou com a saída de Fellipe Bastos e a entrada de Walace. Diminuiu com Giuliano, mas não conseguiu empatar em 2 a 2 e ser favorecido pelo saldo qualificado, após empate sem gols na Arena, no primeiro duelo.

O Beira-Rio reformado viu a sua primeira taça ficar com o Inter, que não era penta do Gauchão desde 1973, ou seja, há 42 anos. Diego Aguirre faz a sua história particular, ao ser o primeiro treinador estrangeiro do clube a levantar um troféu desde 1950 – e o quarto no geral, sendo o 13º comandante gringo do Colorado. Ao Grêmio, que colocava o Gauchão como Copa do Mundo, ficam a decepção e o jejum – o último título fora em 2010. Nem o estilo copeiro de Felipão surtiu efeito. Scolari jamais havia perdido uma final para o Inter. Mas o futebol, desta vez, não deu espaço para o passado. Prevaleceu a lógica do presente.

Era um Gre-Nal que valia muito. Um pentacampeonato após 42 anos ou o fim de jejum de meia década. O reencontro de Felipão com as conquistas após o fracasso na Copa ou Aguirre se tornando o primeiro treinador estrangeiro a levantar taça no Inter desde 1950. Para completar, seria a primeira taça no novo Beira-Rio. Sem contar a expectativa do comportamento da torcida mista, sucesso nos outros dois clássicos, em duelo decisivo.

Assim que a bola começar a rolar, parecia, na verdade, que todos ainda estavam na Arena, naquele segundo tempo de domingo passado, em que o Inter, com um homem a mais, dominava amplamente. Só que, desta vez, todos estavam com 11. Nem parecia. Aos 4, Dourado já obrigava Marcelo Grohe a fazer milagre. Dois minutos depois, o gol. Enfurecido, o Inter atacava como se não houvesse amanhã, como se não estivesse na Libertadores, como se ele próprio estivesse em seca de título. Assim, Nilmar abriu o placar, em carrinho corajoso.

O massacre continuou. O Grêmio estava tão envolvido que, até quando esteve perto de empatar, acabou levando gol. Aos 18, Fellipe Bastos cobrou falta, a bola foi na trave e, no retorno, o próprio volante errou passe e ofereceu a bola a Nilmar. Em velocidade, deixou Valdívia sem goleiro para ir às redes: 2 a 0, fora o baile.

O Grêmio só voltaria a assustar em chute de Luan, aos 32. Enquanto isso, Grohe salvava como podia as investidas de um rival amplamente superior, com jogadas envolventes, velozes, que arrancaram o grito de olé das cadeiras. Mas o futebol tem das suas. Ainda mais num clássico. Já nos acréscimos, o Grêmio arrancou um falta na intermediária. Douglas cobrou, Rhodolfo cabeceou para milagre de Alisson. Que não evitou o gol no rebote, do ex-colorado Giuliano: 2 a 1, e um sopro de vida ao Tricolor.

No segundo tempo, os times praticamente não tiveram chances de gol. Yuri Mamute e Lisandro López entraram, mas pouco fizeram. Faltou para o Grêmio mais qualidade. O que sobrara ao Inter nos primeiros 20 minutos. Tempo suficiente para fazer do penta realidade. No final, Rhodolfo, que poderia levantar a taça pelo lado tricolor foi expulso por falta em Sasha. Nada mais simbólico. Ninguém mais poderia erguer o troféu do que o Inter na tarde deste domingo.

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