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Atlético e Cruzeiro fazem clássico equilibrado e ficam no empate

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Após bela troca de passes do Atlético-MG, Carlos abriu o placar no Independência contra o Cruzeiro
Após bela troca de passes do Atlético-MG, Carlos abriu o placar no Independência contra o Cruzeiro

O primeiro clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro pela semifinal do Mineiro foi marcado pelo equilíbrio, neste domingo, no Independência. Jogadas de habilidade, nervosismo e número excessivo de cartões amarelos foram alguns dos ingredientes do maior jogo de Minas Gerais, que terminou na igualdade em 1 a 1.

O primeiro gol do jogo foi anotado pelo atacante Carlos, que tem se acostumado a marcar contra o arquirrival. No segundo tempo, De Arrascaeta fez jogada individual empatou para os celestes. Por ter feito melhor campanha, o Cruzeiro vai precisar apenas de um novo empate no Mineirão, no próximo final de semana para avançar a grande decisão do Estadual. Já o Atlético-MG terá a oportunidade de decidir a competição se vencer por qualquer placar.

Na sequência do Campeonato Mineiro, Atlético-MG e Cruzeiro voltam a se enfrentar no próximo final de semana, mas antes os dois maiores clubes de Minas Gerais terão compromissos pela Libertadores. A Raposa vai até a Argentina para encarar o Huracán pelo Grupo 3 da competição intencional, já o Galo vai medir forças contra os mexicanos do Atlas na América do Norte.

O jogo – O duelo no Horto começou equilibrado, com ligeira predominância do Atlético-MG, que atuando em casa procurou ser um pouco mais objetivo e ter mais a bola nos pés. Bem postado em campo, o time do Cruzeiro apostou no talento do uruguaio De Arrascaeta, que teve liberdade para jogar nos primeiros minutos.

Apesar de o Galo atacar mais, a primeira chance de real perigo foi da Raposa, e nasceu de um cruzamento de Alisson pela esquerda que encontrou a cabeça de Leandro Damião, que acertou a trave de Victor. Após este lance, o clássico que começou em ritmo eletrizante, passou a ser jogado de forma mais cadenciada, gerando jogadas de muito talento das duas equipes.

Mesmo com lances bonitos, a partida também teve uma carga grande de nervosismo de atleticanos e cruzeirenses, e o excesso de cartões amarelos chamou a atenção, cinco em menos de 25 minutos de bola rolando. Sem Lucas Pratto, que foi poupado do jogo, Guilherme exerceu a função de avante do Galo e teve uma oportunidade clara na frente de Fábio, mas errou o alvo.

Com dois zagueiros amarelados, o técnico Marcelo Oliveira não quis correr riscos e optou por sacar Léo para entrada de Manoel, temendo uma expulsão. O confronto no Independência seguiu equilibrado até o fim da etapa inicial, com os dois times trabalhando muito pelos lados do campo. Alisson e De Arrascaeta pelo lado celeste e Luan e Marcos Rocha travaram duelos particulares no clássico.

O primeiro gol do superclássico saiu aos 39 minutos dos pés do atacante Carlos, que aproveitou cruzamento de Luan e completou para as redes, enlouquecendo o torcedor alvinegro nas cadeiras do Horto. A abertura do marcador deu confiança aos atleticanos, que passaram a trocar passes com mais tranquilidade.

Na volta para o segundo tempo, o Atlético-MG procurou manter a posse de bola, enquanto o Cruzeiro queria acelerar o ritmo do duelo. O equilíbrio prevaleceu até nas chances de gol, Dátolo desperdiçou uma boa oportunidade para o Galo, enquanto Leandro Damião errou na finalização de cabeça.

O empate celeste veio em jogada individual do uruguaio De Arrascaeta, que fez fila na zaga atleticana e tocou na saída de Victor, em belo gol para deixar tudo igual no Horto. Com o empate, o jogo voltou a ficar nervoso, com alguns princípios de confusão, que resultaram em mais cartões amarelos e muito trabalho para o árbitro paulista Raphael Claus.

Em umas das confusões entre Leandro Damião e Leonardo Silva, o Atlético-MG ficou na pior com o zagueiro sendo expulso de campo. Levir Culpi agiu rápido e recompôs a marcação com a entrada de Edcarlos na vaga de Josué. Em desvantagem no número de jogadores em campo, o Galo passou a gostar do empate, procurando ganhar tempo a cada jogada.

No fim do jogo, o Cruzeiro adiantou as linhas de marcadores e passou agredir mais o Galo atrás da virada. O time de Marcelo Oliveira, porém, falhou na conclusão das jogadas ou parou no goleiro Victor e segue sem vencer o arquirrival desde a reabertura do estádio Independência.

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