Atlético-MG e Figueirense tiveram a sequência de duas vitórias seguidas interrompida neste domingo, com um empate por 2 a 2, em jogo bastante movimentado. O duelo de alvinegros foi realizado no Estádio Orlando Scarpelli, e teve os mineiros saindo na frente, mas os catarinenses reagiram e chegaram ao empate nos acréscimos.
O primeiro gol do jogo saiu logo aos 7min, com o argentino Dátolo, que apareceu bem na área e, de cabeça, mandou às redes. O Figueirense empatou com um gol contra do zagueiro Leonardo Silva. No segundo tempo, Tardelli, em cobrança de pênalti, fez mais um, mas Clayton, no finalzinho, voltou a empatar. Assim, o Atlético foi aos 23 pontos, contra 14 do time de Florianópolis.
Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG terá compromisso contra o Flamengo, na próxima quarta, no Maracanã. Já o Figueirense também vai enfrentar um carioca: duela contra o Botafogo, novamente no Orlando Scarpelli.
O JOGO
Mesmo jogando fora de casa, foi o Atlético-MG que tomou a iniciativa. Enquanto o time perseguiu o ataque com mais afinco, o Figueirense apostou nos contragolpes e nos erros do rival. A defesa visitante se mostrou o setor mais preocupante dos atleticanos, com algumas falhas infantis, que não foram aproveitadas pelos catarinenses.
O maior empenho do Atlético foi premiado logo aos 7min, com o argentino Dátolo balançando as redes. Chamou a atenção no lance a inversão de papeis na equipe. Jô estava na ponta esquerda e fez o cruzamento na cabeça do armador, que sem ser incomodado mandou às redes de Volpi.
A abertura do placar não fez o time visitante diminuir o ritmo. A equipe de Levir Culpi seguiu atacando e com as rédeas do confronto. As bolas aéreas, ponto fraco da defesa do Figueirense, foi uma jogada bastante explorada pelos mineiros, que também usaram as laterais do campo, principalmente com Marcos Rocha.
A movimentação ofensiva dos atleticanos confundiu bastante os defensores do time da casa. Tardelli, Maicosuel, Dátolo e até o avante Jô inverteram posição em vários momentos. A estratégia permitiu que o Atlético criasse boas chances de dilatar o marcador no Orlando Scarpelli.
Em uma dessas, Tardelli recebeu lançamento preciso de Pedro Botelho e, na cara de Volpi, perdeu gol feito. A resposta catarinense veio na jogada seguinte. Aos 24, Jean Carlos girou bem em cima da marcação de Jemerson e fez o cruzamento para a área, o zagueiro Leonardo Silva tentou cortar e fez contra, no primeiro ataque do Figueirense no jogo.
Na volta para a etapa final, o técnico Argel Fucks deve ter dado uma bronca na equipe, porque o Figueirense passou a apresentar um futebol melhor, atacando bastante. Preocupado com a postura agressiva dos donos da casa, Levir foi obrigado a compactar a marcação atleticana para evitar a virada.
Mais tarde, a perda de rendimento obrigou o comandante a dar mais velocidade ao time, com as entradas de Luan e Marion. Aos 26, Alex Silva arrancou pela direita e foi derrubado dentro da área. O árbitro Felipe Gomes da Silva titubeou, mas marcou pênalti para o Atlético-MG. Tardelli foi para a cobrança e deslocou o goleiro Tiago Volpi, recolando os visitantes na frente.
Sem alternativa, o Figueirense foi com tudo para frente e obrigou Victor a trabalhar bastante para evitar o gol. Aos 46min, o time catarinense chegou ao empate com Clayton, que aproveitou bate rebate dentro da área e mandou para as redes, enlouquecendo a torcida no Orlando Scarpelli.
