Tanto o goleiro Cléber Alves, do Vila Nova, como Gabriel leite, do Luverdense, não fizeram absolutamente nenhuma defesa na noite de sexta-feira no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, na abertura do Campeonato Brasileiro da Série B. Por isso mesmo, o 0 a 0 entre as equipes foi um resultado justo e indiscutível para um jogo sem graça. Melhor para o time mato-grossense que arrancou um ponto na casa do adversário.
Mesmo tendo realizado uma campanha pífia no Campeonato Goiano, no qual foi rebaixado, o Vila Nova manteve o técnico Sidney Moraes, conseguiu unir forças e reformular seu elenco. Entre alguns reforços, jogadores experientes, como o zagueiro Álvaro, ex-São Paulo, mesclado com jovens, como o atacante Gustavinho, de apenas 17 anos, formado na base.
Fora de campo, a torcida também não decepcionou. Na verdade, a decepção ficou por conta da diretoria que não acreditou na presença de público na noite de uma Sexta-Feira Santa e colocou poucas bilheterias nas portarias. Muitos torcedores, no meio do tumulto, foram embora para casa.
No primeiro tempo, o Vila Nova se mostrou mais bem postado em campo, mas levou pouco perigo no ataque. O Luverdense, vice-campeão de Mato Grosso, não teve nenhuma força ofensiva e nem para puxar os contra-ataques. Vindo da Série C, o time entrou em campo na retranca.
O segundo tempo começou sem mudanças. Aos 12 minutos, Thiago Furlan, ex-Guarany de Sobral-CE, entrou na vaga de Gustavinho, que lutou bastante mas foi substituído vaiado. O curioso é que ele se apresentou ao Vila Nova na véspera, na quinta-feira. Os dois times se cansaram e preferiram tocar a bola até o apito final do árbitro. Mas ninguém pode reclamar do resultado, porque faltou competência para ambos.
Na segunda rodada, no outro sábado, dia 26, o Vila Nova vai sair para enfrentar o Náutico, no Recife, às 15h20. No mesmo dia e mesmo horário, o Luverdense vai receber o Vasco na Arena Pantanal.
Breaking News