A análise de Rubinho era de quem entende muito: “A Ferrari deixou muito boa impressão também, como a Lotus, principalmente com o Kimi. A Force India escorregava com as quatro rodas, bom sinal, e eles são muito velozes nas retas, daí o bom tempo do Di Resta (quinto tempo). O desgaste dos pneus será grande aqui, deu para ver, principalmente os traseiros. O traçado exige muita tração, faz calor e até a areia que invade o asfalto explicam esse desgaste dos pneus traseiros.”
Há uma única diferença entre a Fórmula 1 que deixou, pela Williams, no fim de 2011, e a que está vendo agora: o esforço das equipes para trabalhar a questão dos pneus. “Elas focalizam o trabalho na compreensão dos pneus. Os pneus fazem o espetáculo”. Rubinho não é crítico com a opção de Bernie Ecclestone, promotor da Fórmula 1, e os pneus produzidos pela Pirelli, concebidos para durar pouco. “Fizeram uma escolha. Você pode até questionar, dizer que as corridas são menos técnicas, mas inegavelmente elas são mais emocionantes, imprevisíveis.”
Depois de uma temporada na Fórmula Indy, em 2012, e se envolver com a Stock Car, a Fórmula 1 representa uma realidade um pouco distante para Rubinho, a um mês de completar 41 anos. “Sou bem resolvido com isso, mas se alguém me perguntar se quero dar uma voltinha no carro, respondo que é para já”, diz, sorrindo. Além de correr de Stock Car e comentar a Fórmula 1 para a televisão, Rubinho tem outra responsabilidade este ano: “Meu filho Eduardo (10 anos) está correndo de kart, estou dando todo o apoio. Ele lembra muito a maneira como eu pilotava.”
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