O Santos terá uma nova cara no jogo contra o Internacional, neste sábado, na Vila Belmiro, pela 28.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Muricy Ramalho vai mudar quase meio time para tentar voltar a vencer depois da derrota diante da Portuguesa e do empate contra o Grêmio, em Porto Alegre. No treino técnico desta quinta-feira no CT Rei Pelé, Ewerton Páscoa e Gerson Magrão foram mantidos nas laterais e o treinador escolheu Miralles para substituir Neymar, que cumprirá suspensão
No meio de campo treinaram Bernardo e Henrique, nos lugares do argentino Pato Rodriguez (foi para a reserva) e Adriano (cumprirá suspensão pelo terceiro cartão amarelo). O time deve iniciar o jogo com Rafael; Ewerton Páscoa, Bruno Rodrigo, Durval e Gerson Magrão; Henrique, Arouca, Bernardo e Felipe Anderson; Miralles e André.
No novo time, Bernardo mostrou que está pronto para assumir a função que era de Elano. Ele teve boa movimentação, deu passes e fez um gol. Mas a maior novidade foi Henrique, que desfalcou o time em 15 jogos, em razão de inflamação no púbis, e treinou bem A sua última vez como titular foi no dia 5 de agosto, na derrota do Santos contra o Náutico, no Recife. Durante a sua longa ausência, o Santos entrou e saiu da luta pelo título e por vaga na Copa Libertadores, além de ter perdido o que era o seu segundo maior jogador, o meia Paulo Henrique Ganso, vendido ao São Paulo.
“A gente não pode ficar lamentando a saída de Ganso. Agora quem vai nos ajudar é Felipe Anderson e Bernardo. Ganso não vai mais dar passes e correr por nós”, disse Henrique, após o treino desta quinta. Para ele, como se contundia com frequência, a saída do meia não será tão sentida.
Apesar de o Santos não conseguir sair da parte de baixo da classificação – é o 13.º colocado, com 34 pontos -, o volante ainda acredita que pelos menos a classificação para a Copa Libertadores ainda é possível. “Até agora faltou a arrancada, com uma série de vitórias para chegar ao topo, o que poderá começar contra o Internacional”.
Henrique começou a intensificar os treinos físicos há duas semanas e há 10 dias participa de atividades com bola, mas não sabe se vai conseguir atuar durante os 90 minutos neste sábado. “Estou bem e acredito que só vou sentir falta de ritmo”. O que mais incomoda o ex-cruzeirense é ter de conviver até o encerramento da carreira com o problema do púbis.
“Todo dia vou ter de chegar uma hora antes que os demais jogadores para fazer um trabalho especial de fortalecimento muscular. Esse tipo de lesão é complicado porque envolve toda a musculatura da região. Tanto que os médicos dizem que tratamento pode durar de dois a seis meses para a recuperação e que em muitos casos o atleta precisa ser operado”, concluiu Henrique.
