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Mano tem confronto contra Zico na Suécia

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Técnico comanda a seleção contra o Iraque

Brasil e Iraque fazem nesta quinta-feira, às 14h30 , na cidade de Malmoe, na Suécia, o “jogo dos exilados” em um confronto que o próprio técnico do time iraquiano, Zico, não poupou criticas. Mas com a decisão da Fifa de proibir jogos em Bagdá por falta de segurança, não tem muitas opções se quiser jogar. Já no caso da seleção brasileira, a CBF sofre para encontrar adversários e são os acordos comerciais que forçam o grupo a se preparar na Europa Os dois amistosos – o outro é contra o Japão, na próxima terça, na Polônia – ainda permitem à seleção trabalhar sem a pressão da torcida brasileira. Nesta quarta, o capitão da seleção, Thiago Silva, criticou o torcedor por só ficar satisfeito com goleadas
O Iraque, impedido de atuar em casa, sem dinheiro e com um time fraco, percorre o mundo em busca de estádio e adversários. A opção por Malmoe teria como explicação a comunidade de 10 mil iraquianos refugiados que vivem no local. “Não temos casa. Sempre jogamos sem torcida. Aqui em Malmoe será a primeira vez”, ironizou Zico.
Mas o treinador não poupou críticas à realização do amistoso. “Saímos de 35 graus no Catar para cinco graus aqui, com dez horas de viagem e temos de voltar logo para lá para jogar na semana que vem uma partida das Eliminatórias. Não era o momento”, disse. Zico não poupou nem a seleção brasileira. “Era o adversário que deveria ter feito a viagem. Mas como é o Brasil ..”. O técnico do Iraque contou que sequer pediu para jogar contra o time de Mano Menezes. “Pedi País de Gales e me deram o Brasil”, contou.
Na realidade, o jogo é um casamento quase perfeito, pelo menos em termos comerciais. Zico sofre para encontrar seleções que queiram jogar contra o Iraque. Já o Brasil sofre para encontrar adversários. O jogo está sendo organizado pela Match World, que saiu em busca de adversários para a seleção, justamente na Europa, onde está a maioria dos jogadores do País. O presidente da CBF, José Maria Marin, já indicou que quer o Brasil jogando mais vezes em casa. Mas admite que não tem hoje poderes para escolher os adversários e o local dos jogos. Em 2012, os números são claros: o Brasil jogará mais nos Estados Unidos que nos estádios brasileiros.
A própria agenda da seleção nesta semana refletia a busca por locais que fossem rentáveis para os parceiros comerciais. O resultado foi uma programação pouco convencional e que impediu até o reconhecimento de campo para o jogo desta quinta. A seleção chegou na segunda na Polônia, ficou dois dias e viajou nesta quarta para a Suécia. Após a partida, volta para a Polônia onde treina mais três dias e enfrenta o Japão no dia 16.
Mano Menezes deu a entender que não tinha opções se quisesse aproveitar os dias livres para os jogadores garantidos pela Fifa “Esse seria o cronograma ideal e vamos tentar aproveitar da melhor maneira possível”, disse o técnico.

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