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Brasil tem desafio perigoso contra o Japão

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Kaká tem hoje nova oportunidade no time considerado titular de Mano Menezes

Depois de um raro período de nove dias de preparação, incluindo uma goleada de 6 a 0 sobre o fraquíssimo Iraque, a seleção brasileira faz amistoso nesta terça-feira contra o Japão. Se o objetivo de Mano Menezes era usar o duelo com os japoneses, a partir das 8h10 , na cidade polonesa Wroclaw, para testar seu novo sistema tático contra uma equipe um pouco mais forte, terá de se contentar, diante das contusões, em improvisar jogadores em diferentes posições, o que sacrifica, em parte, os planos do treinador.
Ao contrário do que encontrou na última quinta-feira contra o Iraque, ou mesmo no amistoso anterior contra a China (vitória por 8 a 0), o Brasil terá pela frente nesta terça um adversário perigoso e motivado. O Japão vem de vitória sobre a França por 1 a 0, sexta passada, em Paris. E Mano não terá força máxima, diante dos desfalques recentes por contusão. Foram três laterais cortados – Marcelo, Daniel Alves e Alex Sandro -, sem que nenhum substituto tivesse sido convocado. Além disso, o atacante Leandro Damião se recupera de lesão e o volante Ramires acordou nesta segunda com sinusite, virando dúvida para encarar os japoneses.
Mano explicou que tentará fazer com que as mudanças não afetem tanto seu esquema de jogo. Nas laterais, o treinador deve improvisar o lateral-esquerdo Adriano pela direita e o zagueiro Leandro Castán, em sua primeira convocação para a seleção, pela esquerda – no segundo caso, outra opção seria usar o meia Thiago Neves. Para a vaga de Ramires, caso seja vetado pelos médicos, o escolhido é o também volante Sandro.
“Estamos muito tristes de perder o Marcelo por três meses (tempo de recuperação da fratura no pé direito). Ele vinha fazendo bons jogos. Ficamos ainda mais tristes porque Alex Sandro já tinha sido cortado por uma lesão muscular. A improvisação incomoda mais e para esse jogo perderemos bastante”, disse Mano, que espera não ter que mudar também no meio-de-campo, o que comprometeria seu esquema tático. “É importante a possibilidade de contar com Ramires para ver o que foi circunstancial e o que seria duradouro para levar adiante. Estamos fazendo esse posicionamento e eu preciso ver isso contra um adversário de qualidade mais forte.”
Enquanto a implementação de seu sistema tático pode ser ameaçada, Mano não tem ilusões de que o Japão será um teste duro para o Brasil e, pelo que viu do jogo contra a França (esteve no estádio em Paris para assistir à vitória japonesa na sexta-feira), está convencido de que a partida não será fácil. “Surpresas já não existem nesse nível de seleções”, disse o treinador. “Teremos um jogo difícil pela frente e teremos que fazer um jogo muito bom para continuar vencendo.”
Entre os jogadores, a avaliação também é de que o jogo será de alto risco para o Brasil, que venceu os últimos cinco compromissos que teve. “Conheço quase todos os jogadores do Japão”, revelou o atacante Hulk, que já atuou no futebol japonês “Todos vão nos causar problema. A seleção é muito boa e é uma das que vem evoluindo a cada ano. A prova disso é a quantidade de jogadores que eles têm na Europa. Eles estão bastante experientes”, completou, lembrando que 14 dos 23 convocados pelo técnico italiano Alberto Zaccheroni atuam em clubes europeus.
Mano concorda com a avaliação de Hulk, ressaltando a maturidade da seleção japonesa. “Os principais jogadores do Japão já jogam fora do Japão, nas ligas mais importantes, e isso reflete como evolução, maturidade, tranquilidade para jogar contra qualquer jogador do mundo sem sentir”, declarou o treinador, atento principalmente ao meia Kagawa, que joga no Manchester United, da Inglaterra.

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