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, 14 maio 2024
 
 

Tricolor faz maratona para jogar no Equador

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Nem bem teve tempo para comemorar a vitória contra o Cruzeiro e o São Paulo já volta as suas atenções para a Copa Sul-Americana. E a competição continental deixa a comissão técnica preocupada por causa do desgaste da viagem até o Equador. Uma viagem à capital Quito, por exemplo, já seria motivo de um planejamento especial. Mas o jogo desta quarta-feira contra a LDU, de Loja, submeterá a equipe a uma maratona.
O São Paulo enfrentou nada menos do que 12 horas de viagem – que incluíram uma escala em Bogotá e 350 quilômetros de ônibus – para chegar ao local do jogo. Para tentar minimizar o baque e ter mais tempo de descanso, a delegação embarcou pela manhã, poucas horas após o jogo pelo Campeonato Brasileiro. “Realmente é algo que nos preocupa bastante. Todos estão cansados por causa do jogo e dormimos pouco, coisa de duas ou três horas”, admitiu Rogério Ceni.
Além do pouco tempo de adaptação e do cansaço da viagem, os jogadores precisarão encarar a altitude de dois mil metros na cidade, o que tende a aumentar o desgaste. Os preparadores físicos vêm monitorando os atletas diariamente para acompanhar o estado de cada um, mas existe a preocupação com a partida do Brasileirão.
Vencer o Coritiba, no domingo, no estádio Couto Pereira, em Curitiba, é fundamental para que a equipe continue a caça ao G4 – o técnico Ney Franco não vai poupar ninguém em nenhum dos dois jogos. O descanso virá na semana que antecede o clássico contra o Palmeiras, quando a equipe não terá nenhum compromisso.
“Nossa fala com os atletas é que a outra competição é um mata-mata e não há tempo de recuperação. Poderíamos levar seis ou sete jogadores para o primeiro jogo, mas não é hora de priorizar uma ou outra competição porque estamos bem nas duas”, disse o técnico.
A maior preocupação é dosar o esforço do elenco para evitar o aparecimento de lesões musculares como a de Luis Fabiano, que desfalcará a equipe por pelo menos duas semanas. Mesmo lamentando a dura sequência, Ney Franco evita reclamações e lembra que o calendário poderia ser ainda mais ingrato com a equipe. “Não dá para ficar escolhendo muito o momento para jogar, até porque não sabemos como a situação vai estar mais para a frente. E se não jogássemos agora e precisássemos fazê-lo quando estivéssemos na terceira colocação, por exemplo?”
Para continuar firme nas duas competições, o São Paulo precisará de sua força máxima na maioria dos jogos e isso passa por sobreviver à maratona da viagem de Loja e o duro compromisso contra o Coritiba. Se conseguir manter os jogadores inteiros e bem fisicamente até domingo, o clube tricolor poderá respirar aliviado e continuar firme na luta nas duas competições. Até lá, a preocupação será constante.

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