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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Emerson descarta rótulo de herói

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Um louco de coração bom. Esse é Emerson Sheik, um tipo raro e quase em extinção no futebol brasileiro. Autêntico, sem papas na língua, sempre com uma boa resposta para tudo, doa a quem doer, esse bom malandro, que também é um paizão nas horas vagas, pouco curtiu o dia de herói corintiano nesta quinta-feira, rótulo que ele não admite de maneira alguma.
Autor dos dois gols do título da Libertadores para o Corinthians, Emerson não quer saber da fama. Diz que seria um desrespeito com 35 companheiros que, como ele, acordam cedo todo dia para trabalhar e que sem eles, nada faria. “A bola não voa, eu não decido sem um bom passe ou um combate. Sou apenas mais um louco do bando”, afirmou o atacante.
De chinelo de dedo, bermuda, camiseta e sem esconder o cansaço, o atacante ainda dizia não saber da dimensão do feito que deu enorme colaboração para se tornar realidade na noite da véspera. Não conversou com os companheiros, ainda não tinha tomado sua champanhe do título e nem mesmo visto suas pinturas no Pacaembu. “Cara, eu saí rápido do estádio, trouxe meus filhos para casa, voltei ao Anhembi, fiquei menos de 20 minutos e depois voltei para terminar a noite com meus filhos, na cama”, disse.
Responsável, ele fretou um avião apenas para levar os meninos para o Rio, entregá-los para a mãe. Voltou e fez questão de atender os jornalistas na tarde desta quinta-feira. Mal sabia que poucos minutos antes de seu retorno, havia em sua luxuosa residência um oficial de justiça para entregar-lhe uma intimação “Essa é nova, não sei sobre o que se trata”, usou do bom humor o atacante que já falsificou documentação no início da carreira (trocou o nome e diminuiu a idade em cinco anos para entrar nas categorias de base do São Paulo), que já esteve envolvido em compra de carros roubados e sempre vê seu nome envolvido em confusão.
Até a saída do Fluminense, antes de acertar com o Corinthians, foi de forma nada amigável. Ele foi dispensado por ter cantado o hino do rival Flamengo na concentração. “Uma pessoa tentou me prejudicar, me jogou contra a torcida após uma brincadeira”, mostra mágoa.
Sobre a nova ação, ele acredita ser de algum vizinho. Uma moradora ao lado jurou que o processaria por causa da música alta. Outro, devido às goteiras. “Todos querem prejudicar o Emerson, mas estou bem assessorado juridicamente”, avisou.

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