Dois azarões que deixaram Barcelona e Real Madrid pelo caminho decidem neste sábado, às 14h45 , no Allianz Arena, em Munique, o título da Liga dos Campeões da Europa. O Bayern de Munique chegou à final apoiado em num futebol corajoso e na qualidade técnica de seus meias e atacantes. E o Chelsea avançou com boa dose de sorte e uma extraordinária dedicação coletiva para defender.
A equipe alemã mostrou a sua ousadia no jogo de volta da semifinal contra o Real Madrid, na Espanha. Começou no ataque, levou dois gols em 11 minutos e mesmo assim manteve a lucidez e a organização para ir atrás do resultado. Fez um gol ainda no primeiro tempo, continuou dominando a partida, tocando a bola e merecia ter conseguido a classificação antes da dramática disputa por pênaltis.
O Chelsea, nos confrontos contra o Barcelona, viveu da barricada montada à frente da meta de Petr Cech e dos contragolpes puxados por Drogba e o brasileiro Ramires. E teve sorte de o time espanhol não ter tido a costumeira precisão nas finalizações em nenhuma das duas partidas – Messi chutou um pênalti no travessão no Camp Nou. Mas não se pode negar que o time inglês mostrou muita determinação para buscar o empate no campo do Barcelona depois de estar perdendo por 2 a 0 e ter tido o capitão John Terry expulso ainda no primeiro tempo.
Essa demonstração de superação serve como argumento para o técnico Jupp Heynckes dizer que o Bayern de Munique não é o favorito por ter a vantagem de jogar em seu estádio – o palco da final é definido mais de um anos antes do início da competição. “Um time que empata no Camp Nou com o Barcelona, que é a melhor equipe do mundo, jogando 60 minutos com um a menos, merece todo o respeito. Não somos favoritos”.
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