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Gramado vira motivo de discórdia

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A bola não está rolando redonda quando o assunto são os gramados das arenas da Copa do Mundo de 2014, mais especificamente daquelas que receberão, no ano que vem, jogos da Copa das Confederações.
A Fifa determina que a grama seja plantada e não instalada por meio de placas ou rolos. O problema é que o método de semeadura requer até três meses para que o campo fique em condições plenas de uso.
Como as cidades-sede correm contra o tempo, querem recorrer à colocação das placas ou dos rolos, uma solução bem mais rápida – cerca de 45 dias.O evento-teste para o Mundial começa em 15 de junho do ano que vem e os jogos ocorrerão no Maracanã (Rio de Janeiro), estádio Nacional Mané Garrincha (Brasília), Castelão (Fortaleza) e Mineirão (Belo Horizonte). Arena Pernambuco (Recife) e Fonte Nova (Salvador) dependem de confirmação.Pernambuco é uma das sedes que tentarão dobrar a Fifa. “O cronograma está apertado e por isso é mais prudente utilizar o rolo ou a placa”, defendeu Ricardo Leitão, secretário estadual extraordinário da Copa.
A arena que está sendo erguida em São Lourenço da Mata, município vizinho ao Recife, tem previsão de entrega para dezembro deste ano – e só depois do estádio pronto é que o gramado pode ser trabalhado.Portanto, se o gramado for feito por semeadura, só ficará pronto próximo do início do evento-teste, o que pode ser arriscado.
Pelo outro método, em março o campo estará liberado. Leitão diz que, se a Fifa for flexível, após a Copa das Confederações o gramado provisório será retirado e o definitivo (por semeadura ou mudas), plantado para a Copa do Mundo. “No dia 16, a Fifa vai receber o projeto de todos os 12 estádios e creio que irá compreender”. Ele se refere a uma reunião de trabalho que estaria marcada no Rio de Janeiro.
O Maracanã, que só será entregue em 1.º de março de 2013, e isso se não ocorrer atrasos, também reivindica a utilização do sistema de rolo. O tema, porém, causa desconforto nos responsáveis pela reforma do estádio, que evitam comentar o que pretendem expor à Fifa. “A questão está sendo estudada com a Fifa e deve ser definida na próxima semana”, limitou-se a dizer, por meio de nota, a secretária de Obras do Rio de Janeiro.
Apesar de ter aumentado o nível de exigência e o rigor com os gramados por causa dos incidentes ocorridos na Copa de 2010, a entidade poderá atender ao pleito das sedes, disseram pessoas que acompanham as discussões. Mas só para as Confederações e, assim mesmo, se as explicações das sedes forem convincentes. Isso de implantar um gramado para receber partidas de futebol não é uma operação muito simples.
É preciso levar em contas aspectos como tipo de solo, clima, umidade, temperatura, incidência de sol, entre vários outros. Também deve-se considerar que o estádio, e portanto, o campo, não será utilizado apenas na Copa das Confederações ou no Mundial.

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