Santos trabalha a volta de Ganso

Paulo Henrique Ganso depende apenas de uma conversa com o técnico Muricy Ramalho, prevista para acontecer na tarde desta sexta-feira, no CT Rei Pelé, para ter a confirmação de sua volta ao time do Santos no jogo de sábado, contra o Atlético-PR, no Pacaembu. Na manhã desta quinta, o meia participou normalmente do treino de dois toques em campo reduzido, durante quase uma hora, 52 dias depois de sofrer a lesão no músculo posterior da coxa esquerda, no amistoso entre Brasil e Gana, em Londres.
Agora, resta a Muricy determinar se Ganso começa jogando ou se ficará no banco para entrar no segundo tempo, o que é mais provável. Não é uma simples volta. Com o meia em campo, o atacante Neymar deixará de ser a estrela solitária do time santista, que se tornará menos previsível, aumentando suas possibilidades de sucesso no provável cruzamento com o Barcelona na decisão do Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Japão.
Quando Ganso teve no começo de setembro a segunda lesão muscular no espaço de pouco mais de dois meses, Muricy avisou que, desta vez, não teria pressa para recolocá-lo. O tratamento médico para curar lesão muscular de grau dois é de quatro a seis semanas. Mas o meia, que já fazia alguns exercícios nos aparelhos da academia do CT Rei Pelé, só foi liberado para correr em volta dos campos após 40 dias de recuperação.
Se pudesse escolher, Ganso teria enfrentado o Botafogo no dia 19 de outubro, na Vila Belmiro, mas a comissão técnica controlou a ansiedade dele, prolongado o período de transição entre os departamentos médico e de futebol.