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Insatisfeita, Patrícia Amorim pede mudanças

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No ano passado, a postura tranquila e pouco intervencionista do técnico Andrade foi decantada como um dos principais motivos que levaram o Flamengo ao título do Campeonato Brasileiro. Em 2010, porém, a crise técnica dentro de campo e as muitas crises de relacionamento e comportamento dos jogadores fora dele colocaram em xeque a competência e a personalidade do técnico no comando do time.
O que antes era visto como estilo ideal para conduzir o elenco de estrelas polêmicas, atualmente é classificado como falta de pulso e energia. E a insatisfação só cresceu com a derrota para o Botafogo na final da Taça Rio, que impediu o tetracampeonato estadual.
No entanto, Andrade permanece como treinador rubro-negro, pelo menos até esta quarta-feira, dia do jogo decisivo com o Caracas, pela Libertadores, que vale a classificação para as oitavas de final. A decisão foi tomada depois de uma reunião de quatro horas entre a presidente Patrícia Amorim, seu marido, o economista Fernando Sihman, o vice-presidente geral, Hélio Ferraz, e o vice de futebol, Marcos Braz.
No encontro, Patrícia foi taxativa. Andrade continuaria desde que conseguisse administrar melhor o comportamento dos jogadores, dentro e fora do clube. Ela, porém, não depositou toda a responsabilidade sobre os ombros do técnico. A presidente quer comprometimento dos atletas, e a política de privilégios – principalmente com relação a Adriano – está com os dias contados
“Houve um pedido da presidente para que seja mudada a filosofia. Ela quer uma exposição menor dos jogadores e isso será passado com transparência a eles. Ela deseja mais comprometimento com a instituição e não só com os resultados”, contou Braz após o almoço. “Temos que detectar os problemas, ter humildade de reconhecê-los e mudar. A começar por mim. O caldo entornou e precisamos de tranquilidade neste momento”, pregou o dirigente.
Em caso de eliminação da Libertadores, porém, o técnico do Flamengo para o Campeonato Brasileiro será outro. Alguns nomes já começam a circular nos corredores do clube. Muricy Ramalho, cobiçado também pelo Fluminense, e Celso Roth ganham força pela postura severa e enérgica, que é vista como necessária neste momento.
Andrade se diz tranquilo quanto a sua continuidade para esta temporada. “Eu fui campeão brasileiro. Estou muito tranquilo e consciente do trabalho que venho realizando. Se o Carioca fosse por pontos corridos, o Flamengo seria o campeão. Não é, mas acho que o trabalho está no caminho certo”, defendeu-se.

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