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, 14 maio 2024
 
 

Pesquisa: Expectativa de vida aumenta e chega a 76,3 anos

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Os dados fazem parte da Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2018, divulgada ontem pelo IBGE – (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

A expectativa de vida de uma pessoa nascida no Brasil registrou em 2018 um aumento de três meses e 4 dias em relação ao ano anterior e passou a ser, em média, 76,3 anos. A expectativa para os homens subiu de 72,5 anos em 2017 para 72,8 anos em 2018. Já as mulheres saíram de 79,6 para 79,9 anos. Os dados fazem parte da Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2018, divulgada ontem (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa apresenta as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos e são usadas como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

 

RECÉM-NASCIDO – Conforme o IBGE, a probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino não completar o primeiro ano de vida, em 2018, era de 13,3 a cada mil nascimentos. Para as recém-nascidas, 11,4 meninas não completarariam o primeiro ano de vida.

 

INFÂNCIA – A mortalidade de crianças menores de cinco anos de idade teve queda de 14,9 por mil em 2017, para 14,4 por mil em 2018. A pesquisa indica que entre as crianças que faleceram antes de completar os 5 anos de idade, 85,5% teriam a chance de morrer no primeiro ano de vida e 14,5% de vir a falecer entre 1 e 4 anos de idade.

 

ESTADOS – Santa Catarina, foi o estado com a maior expectativa de vida (79,7 anos) e o Maranhão com a menor (71,1 anos). Em relação a pessoas já idosas, com 65 anos em 2018, a expectativa de vida dos habitantes do Espírito Santo era a maior. É esperado que cheguem aos 85,4 anos (20,4 anos a mais), bem acima de Rondônia, onde a expectativa de vida é de mais 16,1 anos. Separando por sexo, a população capixaba também viveria mais: 18,4 anos para os homens e 22,2 anos para as mulheres. Nas menores expectativas, estão os homens idosos do Piauí, que viveriam 14,7 anos a mais, e as mulheres de Rondônia, com mais 17,3 anos.

 

1940 x 2018 – A edição da Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2018 inclui ainda comparações com 1940, que segundo o IBGE foi o ano quando se verificou uma primeira fase de transição demográfica, caracterizada pelo início da queda nas taxas de mortalidade no país.

No período, a mortalidade infantil teve declínio de 91,6%, saindo de 146,6 por mil para 12,4 por mil. Na faixa entre um e quatro anos de idade, a redução foi ainda maior (97,2%), caindo de 76,7 por mil para 2,12 por mil. “As crianças na faixa etária de 0 a 5 anos são muito sensíveis às condições sanitárias, que no passado eram extremamente precárias. A distribuição dos óbitos das crianças menores de 5 anos está em conformidade com as que ocorrem nas regiões mais desenvolvidas, com a concentração dos óbitos antes do primeiro ano de vida da criança”, informou o IBGE.

 

EXPECTATIVA DE VIDA – Nesses quase 80 anos também houve avanço na expectativa de vida de quem nascia no Brasil. O aumento foi de 30,8 anos, chegando a 76,3 anos. Em 1940, a média era de 45,5 anos, sendo 42,9 para homens e 48,3 anos para mulheres. Nas duas décadas seguintes, houve praticamente a redução pela metade na taxa bruta de mortalidade, que é o número de óbitos de um ano dividido pela população total em julho daquele mesmo ano. Esse índice caiu de 20,9 óbitos para cada mil habitantes para 9,8 por mil. A expectativa de vida ao nascer em 1960 era de apenas 52,5 anos.

 

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