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, 14 maio 2024
 
 

Gleisi Hoffmann não comparece à Comissão do Impeachment

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Senadora Gleisi Hoffmann, esposa de Paulo Bernardo, é integrante da linha de frente da defesa de Dilma na comissão do impeachment
Senadora Gleisi Hoffmann, esposa de Paulo Bernardo, é integrante da linha de frente da defesa de Dilma na comissão do impeachment

Brasília

A prisão do ex-ministro Paulo Bernardo na manhã de ontem (23) atingiu o núcleo de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff na Comissão Processante do Impeachment do Senado. Em fase de oitiva de testemunhas de defesa, a comissão abriu a sessão desta quinta-feira sem a presença da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), esposa de Paulo Bernardo e integrante da linha de frente da defesa de Dilma na comissão, ao lado de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Lindbergh Farias (PT-RJ). “Hoje a senadora não vem, ela está em casa com os filhos”, confirmou Lindbergh. “Mas com certeza estará aqui amanhã, estará aqui na próxima semana e vai continuar participando da comissão da mesma forma”, acrescentou ele.
O senador petista questionou sobre possíveis motivações políticas no fato de a operação ter sido deflagrada no momento atual, em que o Senado julga o impeachment de Dilma, mas buscou negar que isso vá afetar a defesa da presidente afastada. “Se acham que nós vamos mudar nossa posição aqui na Comissão do Impeachment estão enganados.”
Para o senador José Medeiros (PSD-MT), que integra o bloco que faz oposição a Dilma na comissão, a prisão de Paulo Bernardo terá grande influência no julgamento da presidente afastada. “Tenho em mente que isso encurta essa caminhada do impeachment. Vejo que isso tem um impacto direto nessas discussões”, disse Medeiros sobre a prisão de Bernardo. “Um fato dessa magnitude, ele impacta aqui no juízo de valor, no livre convencimento dos senadores que estão na comissão”
DIA TRISTE
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou ontem, por meio de notak, que esta quinta-feira foi “um dia muito triste” na vida dela. A publicação foi feita horas após o marido da parlamentar, Paulo Bernardo, ex-ministro dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ser preso pela Polícia Federal em Brasília.“Hoje foi um dia muito triste na minha vida como mulher, como política e, sobretudo, como mãe. Conheço o pai dos meus filhos. Sei das suas qualidades e do que não faria, por isso sei da injustiça que sofreu nesta manhã. Mais de 10 pessoas estranhas entraram em minha casa com ordem de busca e apreensão. Trouxeram também uma ordem de prisão preventiva contra o Paulo”, disse Gleisi na nota.
A parlamentar diz, ainda, que os policiais federais levaram um computador de um dos filhos, e questionou os motivos da prisão preventiva do marido. “Prisão preventiva para prevenir o que?! Uma fuga? Um conluio? Qual risco representa ele? Desde que esse processo começou, Paulo se colocou inúmeras vezes à disposição da Justiça, sempre esteve totalmente disponível, tem endereço conhecido. Vieram coercitivamente buscá-lo em casa, na presença de nossos filhos menores. Um desrespeito humano sem tamanho, desnecessário. Não havia nada em nossa casa que podia ser levado. Mesmo assim levaram o computador do meu filho adolescente”, complementou a petista.

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