Brasília
Os investidores e analistas do mercado financeiro continuam vendo a inflação resistente em 2015. Eles elevaram para 6,99% a projeção de fechamento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano, a quarta alta consecutiva. O teto da meta da equipe econômica para o IPCA é 6,5%. O mercado também voltou a reduzir a projeção de crescimento da economia em 2015, de 0,38% para 0,13%. Os dados são do boletim Focus, divulgado ontem (26) pelo Banco Central (BC).
O levantamento da última semana também voltou a elevar a estimativa para os preços administrados, que sofrem algum tipo de influência do governo. De 8,2%, a projeção passou a 8,7%. Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão para 2015 permanece em 12,5% ao ano. Em reunião na última quarta-feira (21), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% para 12,5% ao ano.
A projeção de câmbio foi mantida em R$ 2,80. A estimativa da dívida líquida do setor público ficou em 37% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país). A projeção do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, permaneceu em US$ 78 bilhões.
O saldo projetado para a balança comercial caiu de US$ 5 bilhões para US$ 4,5 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados passaram de US$ 58,2 bilhões ao patamar de US$ 60 bilhões das projeções anteriores. A previsão de crescimento da produção industrial caiu de 0,71% para 0,69%.
O Focus é uma pesquisa semanal do Banco Central, e as estimativas divulgadas hoje são avaliações feitas por instituições financeiras na semana passada.
O governo não tem um plano de gestão pública, mas sim de poder, motivo pelo qual são 12 anos de bagunça no Brasil, país rico e perfeitamente viável, mas além da péssima gestão, a corrupção e impunidade é marca registrada no governo petista.