16.4 C
Rondonópolis
, 17 junho 2024
 
 

Promotor sugere Vara exclusiva para julgamentos

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img
Promotor de Justiça, Henrique Schneider: “não há nada pior que do que o adiamento de um julgamento”

Uma Vara  voltada exclusivamente para julgamento de crimes contra a pessoa poderia resolver os entraves que impedem a realização de júris populares na cidade.  A sugestão é do promotor de Justiça Henrique Schneider, titular da 1ª Promotoria Criminal e que respondeu, até o dia 1º passado, pela 5ª Promotoria Criminal das Execuções Penais.
“Ao meu ver, já  passou da  hora do Tribunal de Justiça  criar uma Vara exclusivamente voltada para  os crimes  contra a vida. Que pudesse realizar julgamentos todos os dias, de segunda a sexta-feira ou  pelo menos três vezes por semana.  Uma  Vara que não tivesse cumulação com nenhuma  outra  matéria e com um cartório e servidores exclusivos, com capacidade de monitorar com muito mais eficiência a realização os atos processuais, inclusive a sessão dos plenários”, disse.
O promotor explica que a dificuldade em realizar julgamentos na  cidade é um problema que poderia se  dizer  nacional. Porém, algumas soluções pontuais locais ajudariam a melhorar, e muito, na sua avaliação,  a quantidade de julgamentos de crimes contra a vida em Rondonópolis.
“Bastaria que, em um primeiro momento, como eu já disse, nós tivéssemos uma Vara exclusivamente voltada para julgamento de crime contra a vida. Hoje, nós temos uma Vara que além das atribuições dos júris, tem atribuições relacionadas aos crimes de trânsito e nós sabemos  o caos que é o trânsito em Rondonópolis. E ainda as matérias de crimes de tráfico de entorpecente, uma outra mazela social muito  grave na cidade. Além disso, existe a questão das cartas precatórias. Sendo assim, sobra muito pouco tempo  para se destinar às sessões de julgamento e o pouco tempo de sobra ainda coincide com intempéries normais do sistema judiciário”, externou o promotor.
No que se refere à organização Judiciária, incluído a Polinter, responsável pela transferência de uma unidade da federação para outra, o promotor considera que são procedimentos complexos que exigem um monitoramento da organização da Justiça. “Mais uma vez, ressalto, que com mais uma Vara exclusiva a Justiça teria mais condições de fazer este monitoramento, acompanhamento e fazer as cobranças necessárias com antecedência necessária. Apenas uma transferência de um preso de um estado a outro é pouco para o adiamento de uma sessão do júri”, considera Henrique Schneider.
O promotor lembra que, entre todos os envolvidos para a realização de uma sessão de júri, os mais prejudicados são os familiares da vítima. “Não há nada pior do que o adiamento de um julgamento.  A gente costuma dizer que Justiça tardia  é injustiça. Justiça adiada é injustiça. Por estas razões, sem  dúvida,  que quem sai prejudicada em um grau desproporcional é a família da  vítima”, afirmou.

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Brasil agora tem política nacional para Alzheimer e outras demências

Demência é um termo geral que engloba várias doenças neurodegenerativas que ocasionam a perda gradual de funções cerebrais. É...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img