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, 20 maio 2024
 
 

Poupança tem que mudar, diz Delfim

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Ex-ministro da Fazenda Delfim Netto: “o governo está vivo e agindo, que ninguém se engane disso”

São Paulo

A redução da taxa básica de juros a um dígito vai levar o governo a alterar a remuneração da caderneta de poupança, afirmou o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto. “O governo está vivo e agindo, que ninguém se engane disso”, destacou. Segundo ele, há uma consistência muito grande da gestão da política econômica, que harmoniza as ações monetárias com a política fiscal austera, o que é defendido pela presidente Dilma Rousseff.
Nesse contexto, para ele, o superávit primário cheio também será cumprido pelo Poder Executivo neste ano: “com a queda da Selic para um dígito, o governo Dilma caminha para levar a taxa de juro real entre 2,5% e 3% até o fim do seu mandato, em 2014.”
De acordo com Delfim Netto, a tendência de super valorização do câmbio, com a perspectiva de ingresso maciço de capitais especulativos, e o fraco nível de atividade neste começo de ano foram os principais fatores que levaram o Copom a baixar a Selic de 10,5% para 9,75% na quarta-feira. “A decisão do BC além de incentivar a demanda, estimula a oferta, pois diz para os empresários: pode investir, que vamos garantir condições melhores de retorno para seus negócios no longo prazo, dado que a taxa de juros vai convergir gradualmente ao patamar registrado pelos países com quem competimos.”
POUPANÇA
Para Delfim, a redução dos juros para um dígito tornou inevitável que o governo neste ano precisará mudar a remuneração da poupança, que é 6% ao ano mais a Taxa Referencial, a TR. Para ele, a nova regra deverá levar em consideração uma certa porcentagem da Selic mais a TR para os futuros correntistas.
Segundo ele, falta ao Poder Executivo explicar à sociedade que tal alteração será benéfica à população. “Será preciso deixar claro para o cidadão que tem caderneta de poupança que essa alteração será melhor, pois com a queda dos juros ele pagará menos quando abrir um crediário para comprar qualquer produto a prazo”, destacou o ex-ministro da Fazenda. (Fonte: Agência Estado)

Não é necessário mexer na remuneração da poupança, diz ministro

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo não vê necessidade em alterar a rentabilidade da caderneta de poupança em função da redução da taxa básica de juros, a Selic. A discussão em relação a rentabilidade da poupança surge toda vez que a Selic fica inferior a dois dígitos. Isso porque, a poupança pode se tornar um investimento mais atraente, o que poderia desequilibrar a indústria de fundos. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária reduziu a Selic em 0,75 ponto porcentual, para 9,75% ao ano, e a discussão voltou novamente à tona.
Mas, de acordo com o ministro “não vemos necessidade de mexer na rentabilidade da poupança, porque a rentabilidade da Selic ainda é maior”.

 

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