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, 17 junho 2024
 
 

Justiça suspende Enem em todo o País

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Ministro da Educação, Fernando Haddad: “vamos apresentar os dados técnicos para convencê-la a rever a sua decisão. Este é o procedimento que vamos adotar, cabendo recurso em caso de negativa”
Ministro da Educação, Fernando Haddad: “vamos apresentar os dados técnicos para convencê-la a rever a sua decisão. Este é o procedimento que vamos adotar, cabendo recurso em caso de negativa”

A Justiça Federal no Ceará determinou a imediata suspensão – em caráter liminar – das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas neste final de semana em todo o país. A avaliação aplicada a 3,3 milhões de candidatos foi marcada por erros nas provas que podem prejudicar a nota dos estudantes.
Vinte e um mil cadernos de prova amarelos apresentaram erro de montagem e não continham todas as 90 questões aplicadas no sábado (6). Não se sabe ainda quantos candidatos foram prejudicados por esse problema e o MEC estuda aplicar novas provas para esse grupo de estudantes. Para a juíza Karla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal, a solução apresentada não resolve o problema, já que deixará “em desigualdade todos os candidatos remanescentes”.
Outro problema ocorreu na folha em que os estudantes marcam as respostas das questões, que estava com o cabeçalho das duas provas trocado. O exame teve 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante de ciências da natureza. Mas, na folha de marcação, as questões de 1 a 45 eram identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas.
De acordo Karla, a solução apresentada pelo Ministério da Educação para reparar o prejuízo causado aos estudantes que possam ter marcado o gabarito de forma incorreta não é suficiente para resolver o problema. O MEC prometeu disponibilizar na página do Enem na internet, a partir de quarta-feira, um módulo de requerimento para que o candidato que tenha marcado o gabarito seguindo a indicação dos cabeçalhos possa pedir a correção invertida.
DESCARTA
O ministro da Educação, Fernando Haddad, descartou ontem a necessidade de anular as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas nesse fim de semana. O Ministério da Educação (MEC) está levantando o número exato de estudantes que foram prejudicados por um erro de montagem nos cadernos de prova amarelos. A estimativa inicial é que a falha teria atingido 2 mil candidatos, mas até o momento os casos apurados são em número inferior.
De acordo com Haddad, o erro foi localizado em um lote de 21 mil provas, mas havia cerca de 370 mil cadernos sobressalentes que poderiam ser trocados pelos fiscais no momento em que o candidato percebeu o erro. O MEC está apurando com o consórcio responsável pela aplicação do exame o total de participantes que não teriam recebido uma nova prova.
Ontem, a Justiça Federal no Ceará pediu a anulação da prova por considerar que os alunos que vão refazer a prova não terão respeitadas as condições de isonomia de um concurso. Haddad ressaltou que o método estatístico utilizado no Enem, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) permite elaborar provas diferentes com o mesmo nível de dificuldade. O ministério vai tentar convencer a juíza de que não é necessário anular a prova.
“Vamos apresentar os dados técnicos para convencê-la a rever a sua decisão. Este é o procedimento que vamos adotar, cabendo recurso em caso de negativa”, disse. Até o momento, segundo o MEC, há um relato mais concentrado de estudantes que não puderam trocar a prova defeituosa em uma escola de Sergipe, além de “casos pontuais” espalhados pelo país.
“Estamos apurando caso a caso, nosso objetivo é identificar todas as situações, queremos contemplar todos os estudantes e temos a vantagem de reaplicar essa prova sem nenhuma dificuldade do ponto de vista técnico”, afirmou o ministro.
Para Haddad, a realização de uma segunda prova não atrasaria a divulgação dos resultados do exame, prevista para a primeira quinzena de janeiro. Os custos de uma reaplicação serão arcados pela própria gráfica que ontem admitiu o erro na impressão dos cadernos amarelos e poderá pagar, uma multa pelo erro, conforme previsto em contrato. (Fonte: Agência Brasil)

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  1. A que ponto nós chegamos! Em que se pode confiar? Um modelo criado para facilitar o ingresso de pessoas ao tão sonhado mundo acadêmico se transforma num circo. Não há consistência, não há confiabilidade. E quem garante que também não há o tão afamado “jeitinho brasileiro” para o ingresso de pessoas às faculdades e universidades nesse brasilzão de meu Deus.Perde-se dinheiro aqui e acolá para a realização dessas provas, para a re-realização das provas, para o conserto do que não tem conserto.E é o nosso dinheiro, sempre, que está em jogo. Mas quem importa??? Nem nós! Qualquer explicação para o ocorrido é válida e assim segue o enterro…da ética, da decência, da impunidade, do descaso, etc, etc.

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