20 C
Rondonópolis
, 24 maio 2024
 
 

Safras & Mercado

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

logo_safras

SOJA: melhor movimentação

O mercado brasileiro de soja teve uma semana marcada pela valorização dos preços e pela melhora no ritmo dos negócios. O comportamento positivo refletiu o bom momento da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), onde os contratos atingiram os melhores níveis em 10 meses.

Em Passo Fundo (RS), o preço passou de R$ 68,00 para R$ 69,00 a saca de 60 quilos entre os dias 15 e 22 de maio. Em Cascavel (PR), a cotação passou de R$ 67,00 para R$ 68,00. A saca em Rondonópolis pulou de R$ 60,50 para R$ 62,00. Em Dourados (MS), o preço passou de R$ 61,50 para R$ 63,00, enquanto em Rio Verde (GO) avançou de R$ 62,00 para R$ 64,00.
No mercado internacional, os preços subiram bem e ultrapassaram a casa de US$ 15,00 o bushel, em decorrência de sinais que a demanda pela soja americana segue firme, em meio a um quadro de disponibilidade escassa da oleaginosa.

MILHO: fragilizado

O mercado brasileiro de milho esteve fragilizado, apresentando quedas pontuais de preços. A desvalorização se deu frente ao aumento de ofertas da colheita da safra verão e da expectativa de início dos trabalhos na safrinha. Segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o comprador também pressionou os preços fazendo compras apenas pontuais.
O comprador está em vantagem neste momento, reduzindo as indicações de compra, ao mesmo tempo em que alonga o prazo de pagamento, no momento, entre 30 e 60 dias. Vale salientar que o produtor perdeu ótimas oportunidades de negociar no primeiro trimestre e agora enfrenta uma intensa onda de baixas, que deve ganhar ainda mais força com a entrada do milho safrinha no mercado interno.
Nesta quinta-feira (22), no estado do Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou em R$ 23/23,50. No Rio Grande do Sul, preço a R$ 25,50/26,00, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia a R$ 24/24,50. Em Goiás, preços inalterados, em R$ 23/24,00 a saca em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço a R$ 17,50/18,50, em Rondonópolis.

BOI: queda nos preços

A oferta de boi gordo permaneceu em bom nível durante a semana. Essa situação resultou em bom posicionamento das escalas de abate por grande parte dos frigoríficos. O reflexo dessa situação foi a redução sistemática dos preços de balcão, principalmente no interior de São Paulo.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o pecuarista relutou em negociar nos preços vigentes. Contudo, os frigoríficos seguem com escalas bem posicionadas e podem aguardar. A expectativa é que o nível de oferta siga em ritmo crescente, pressionando os preços até o próximo período de virada de mês.
O mercado deve assumir outra conotação durante a primeira quinzena de junho, além do tradicional aumento de consumo proporcionado pelo recebimento da massa salarial há também um atípico repique de demanda, ocasionado pela realização da Copa do Mundo no país.
Esse evento deve alterar sensivelmente o nível de consumo no mercado interno, além de proporcionar um novo perfil de preços, tanto para a carne bovina, quanto para o boi gordo.
A média semanal (de 19 a 22/05) de preços em São Paulo foi de R$ 122,00. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou em R$ 116,66. Em Minas Gerais, a arroba ficou em R$ 113,00. Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 115,00. Em Mato Grosso, o preço ficou a R$ 113,00 a arroba.
No atacado, com a forte queda nas vendas verificada nos últimos dias, as vendas estão sendo negociadas com os compradores, palmo-a-palmo. Porém, o mercado embora enxuto, atende à demanda verificada. As vendas estão fracas, assim os preços não se sustentam. A expectativa dos atacadistas é de que para o fim de semana ocorra um volume maior de vendas e, com o mercado enxuto, poderá ocorrer estabilidade de preços.
No atacado, a média semanal ficou em R$ 6,06 nos cortes de dianteiro e em R$ 9,06 nos cortes de traseiro.

ALGODÃO: cotações mais firmes

O cotonicultor brasileiro se encontra no final do período de entressafra, onde a escassez de demanda da indústria têxtil pela pluma gerou redução nos preços negociados. Segundo o analista de Safras & Mercado, Rodrigo Neves, em linha com um preço internacional alto, abriu-se uma janela de oportunidade para exportar algodão devido à paridade de exportação ter sido atingida. No entanto, nesta semana, este cenário está mudando, comenta.
O preço brasileiro da pluma começou a reagir nesta semana, quando os estoques da safra atual começaram a se esvair à espera da entrada de safra nova, que será bem maior que a anterior, observa. O mercado de algodão brasileiro segue negociando no CIF SP com valores acima dos R$ 1,90 por libra-peso.
Enquanto isso, no mercado internacional, após os agentes especuladores internacionais iniciarem um processo de absorção da boa perspectiva de produção norte-americana, os contratos da Ice Futures começaram a cair. Com estas perdas externas, comenta Neves, o reflexo é que o algodão brasileiro tende a não ser tão competitivo, acabando com a oportunidade de exportar com melhor competitividade.
A China importou 224.292 toneladas de algodão em abril, com baixa de 47,9% sobre o total adquirido em abril de 2013. A informação é da Administração Geral de Portos e Alfândegas daquele país.
Entre janeiro e abril, o total adquirido chega a 984.203 toneladas, recuando em 45,2% na comparação com o volume importado em igual período do ano passado.

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Corrida ao Paço: Adilton Sachetti não descarta ser o vice na chapa de Thiago Silva

Tido como o “vice dos sonhos” do deputado Thiago Silva, que é pré-candidato a prefeito de Rondonópolis pelo MDB,...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img