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Duas regiões de Mato Grosso registraram demanda de 100%

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A região de número 6, com municípios como Cáceres, Primavera do Leste e Rondonópolis, vendeu 40,96% do milho oferecido
A região de número 6, com municípios como Cáceres, Primavera do Leste e Rondonópolis, vendeu 40,96% do milho oferecido

O primeiro leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para o milho, realizado nesta quinta-feira, negociou subsídio para 717,6 mil toneladas das 1 milhão de t ofertadas, ou 71,78% do total. Sobraram, portanto, 282,239 mil toneladas. O valor da operação foi de R$ 56,731 milhões. Somente em Goiás e Paraná, onde a oferta era, respectivamente, de 130 mil e 120 mil toneladas, a demanda foi de 100%.
Em Mato Grosso o leilão foi dividido em seis regiões e registrou demanda de 100% em duas das áreas. Na região 1, que compreende municípios como Sinop, Colíder e Castanheira, o prêmio de R$ 6,84/saca caiu para R$ 6,78/saca (-0,87%), com todas as 165 mil toneladas negociadas. Na região 2, de Lucas do Rio Verde e Sorriso, o volume comercializado foi de 115 mil toneladas e o subsídio sofreu um deságio de 7,21%, de R$ 6,24/saca para R$ 5,79/saca.
Nas demais regiões mato-grossenses a demanda foi pontual. Na região 3, dos municípios de Nova Mutum, Diamantino e Rosário do Oeste, por exemplo, 40,3 mil toneladas foram vendidas, ou 57,57% de 70 mil toneladas ofertadas. O prêmio teve pequeno deságio de 0,19%, de R$ 5,04/saca para R$ 5,03/saca.
Na região 4, de Brasnorte, Sapezal e Tangará da Serra, onde foram vendidas 24,7 mil t, das 100 mil toneladas, o subsídio de R$ 4,62 não sofreu alteração. Na região 5, de municípios como Água Boa e Nova Xavantina, 15,1 mil toneladas foram comercializadas, do total de 25 mil toneladas, o que representou 60,4% do total. O prêmio, de R$ 5,04/saca, não teve deságio. A última região, de número 6, tem municípios como Cáceres, Primavera do Leste e Rondonópolis, e vendeu 40,96% do milho oferecido, ou 51,2 mil toneladas, ante oferta de 125 mil toneladas. O subsídio de R$ 2,64/saca fechou o pregão sem variação.
Os recursos destinados ao financiamento da agricultura comercial no Plano Safra 2010/2011 devem chegar a R$ 100 bilhões, segundo informação de uma fonte do governo federal à Agência Estado. No período 2009/2010, o montante foi de R$ 92,5 bilhões, o que significou um incremento de 42,3% em relação ao ciclo anterior. Agora, se for confirmado o montante, o crescimento será de 8,11%.
O anúncio será mais cedo este ano do que em 2009 por conta da Copa do Mundo. No ano passado, a divulgação foi feita no dia 22 de junho. Os organizadores do evento aguardam apenas um espaço na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer a divulgação conjunta com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
A expectativa é a de que o valor torne-se conhecido no início do próximo mês. Em 2009, a divulgação foi feita em Londrina (PR), cidade onde se concentra a base eleitoral do então ministro, Reinhold Stephanes.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) ia definir esta semana alguns ajustes nas regras para o ciclo que tem início em julho e divulgar as taxas a serem adotadas. Não cabe ao CMN, no entanto, divulgar o valor dos recursos voltados ao financiamento, que é somado após a coleta de recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no Banco do Brasil, as duas maiores fontes de funding para a área.
Assim como no ano passado, o intuito do governo federal é o de dar preferência ao médio agricultor. (Fonte: Agência Estado)

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