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Rondonópolis
, 23 maio 2024
 
 

“MT já vive apagão logístico”

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Com uma produção expressiva, Mato Grosso continua escoando sua produção apenas por rodovia
Com uma produção expressiva, Mato Grosso continua escoando sua produção apenas por rodovia

O presidente da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog), deputado federal Homero Pereira, afirmou, durante o Fórum sobre Navegabilidade da Hidrovia Teles Pires Tapajós, que os meios de transportes estão completamente esgotados para atender a produção atual de Mato Grosso e, portanto, necessita com urgência de investimentos em infraestrutura. Pereira ressaltou ainda que “o grande projeto do Estado é a hidrovia Teles Pires-Tapajós”. O Fórum, organizado pelo Movimento Pró-Logística-MT, ocorreu na sede da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em Brasília, nesta quinta-feira (12/11), e reuniu técnicos de vários órgãos federais e estaduais.
O presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, disse que Mato Grosso já vive um apagão logístico. O produtor perde muita renda no transporte rodoviário precário. A produção do Estado é superlativa. Em grãos são 17,4 milhões de toneladas (t); algodão, 1,4 milhões t; milho, 8,5 milhões t; carne bovina, 25 cabeças milhões de cabeça. “Com uma produção desse porte não dá mais para continuar escoando apenas por rodovia. E sem investimentos não teremos mais como levar essa mercadoria de um lado para outro”, frisou Prado.
Segundo estudos da entidade, investir na Teles Pires é fundamental uma vez que atenderá 38 municípios sendo 43% da produção estadual. Além desses motivos, o modal permitirá crescimento nas exportações de 150% ao ano, o que representaria um incremento de 30% ano na economia de Mato Grosso. Seriam aproximadamente R$ 9,8 bilhões injetados no estado somente com a hidrovia.
Presente no Fórum o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, acrescentou que estudos internacionais já apontam a necessidade de ampliar em 100 milhões de toneladas de soja no mundo, “portanto a demanda pede mais produção, porém, temos que fazer de forma sustentável. Por isso, investimentos em logística podem determinar nosso sucesso ou insucesso de país. O nosso negócio é o combustível da vida. Não há nada mais importante do que produzir alimentos”, destacou o governador.
Participaram do Fórum o coordenador do Movimento Pró-Logística, Marcos da Rosa, os presidentes Glauber Silveira (Aprosoja), Rui Prado (Famato), o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), Luiz Pagot. Estiveram presentes ainda a CNA, Cargill, Antaq; Ministério da Agricultura, Aneel, ANA, AHIMOR, Ministério dos Transportes.

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