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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

Transporte coletivo: Vereador defende rompimento de contrato com a cooperativa

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Vereador Jonas Rodrigues: “se não tem a mão de obra para oferecer – ela (cooperativa) – está infringindo o contrato (Foto – Arquivo)

Em um duro discurso na tribuna da Câmara, na sessão de ontem (21), o vereador Dr. Jonas Rodrigues (SD) defendeu que a Autarquia Municipal de Transporte Coletivo (AMTC) rompa o contrato com a Cooperativa dos Prestadores de Serviços (Coopservs) que fornece a mão de obra terceirizada à operação do serviço.

Ele argumentou que o contrato é passível de distrato, uma vez que a empresa, que foi contratada pela AMTC por cerca de R$ 19 milhões, não dispõe de motoristas suficientes para a operação do serviço. Isto é, não está cumprindo com suas obrigações, comprometendo a qualidade do transporte coletivo oferecido aos rondonopolitanos.

“Se não tem a mão de obra para oferecer, ela (cooperativa) está infringindo o contrato. Logicamente, tem que ser distratado, notificado”, frisou, acrescentando que apresentou um requerimento cobrando informações da AMTC sobre notificações por quebra de contrato por parte da Cooopservs.

“Há quebra de contrato e precisa ser feita esta averiguação. Pois, se uma empresa que executa uma obra e ela atrasa é notificada, multada e também é feito distrato do contrato de execução. Não é diferente com esta cooperativa”, atestou.

Ele também denunciou, na tribuna da Casa de Leis, que os representantes da empresa estiveram na Câmara para falar sobre o processo de contratação para a operação.

“Tive acesso ao contrato e os representantes quando estiveram aqui tiveram a ‘cara pau de mentir’ que havia sido por licitação. O contrato diz que foi por adesão de ata”, denunciou o Dr. Jonas.

Ele ressaltou ainda que o contrato com a cooperativa é de R$ 19 milhões somente para oferecer a mão de obra e lembrou que o contrato que a autarquia tinha com a empresa Cidade de Pedra, que custeava o combustível, a manutenção dos veículos e a mão obra, era em torno de R$ 16 milhões anuais.

“Agora, só para a mão de obra são R$ 19 milhões e não tem motorista”, completou o parlamentar.

 

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