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Meu filho é hiperativo!

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Em nossos tempos, a chamada geração Z, que não pode viver sem o mundo eletrônico, tem suas atividades diárias de lazer centradas no dinamismo mental, por vezes alucinante, quesito fundamental para utilizar de modo adequado os aparatos eletrônicos, cada vez mais interativos e atraentes.
Então, estas crianças vão para a escola e lá participam de atividades lentas e pouco atrativas, com a mesma sistemática de tempos pré-eletrônicos. A metodologia de ensino é a do “depósito bancário”, como disse Paulo Freire, e o material de estudo muitas vezes não tem sintonia com o mundo da eletrônica, isto é, o outro mundo com o qual o jovem tanto se identifica e vive intensamente.
E aí, o que acontece?  Vem a falta de desejo escolar que leva à impaciência que leva ao comportamento agitado que leva ao mau desempenho escolar e à indisciplina. A corda, como sempre, arrebenta no ponto mais fraco: “esta criança é hiperativa, precisa de tratamento!” – dizem os adultos que de algum modo convivem com a criança. Durante o tempo da consulta, o menino está lá com o seu brinquedo, sentadinho. Então, o acompanhante adulto diz: “aqui ele está quieto, mas lá em casa!…” Ora, não existe o comportamento de um “hiperativo” só em determinado lugar, como em casa ou na escola. Quem é TDAH expressa seu comportamento em todo lugar.
Neste mesmo mundo atual agitado, competitivo e pouco afetivo, existem outros agravos que criam confusões com esta entidade nosológica, como o Transtorno de Ansiedade e as consequências do uso de drogas.
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) não é doença recente, apenas tinha outras denominações, como a de “Disfunção Cerebral Mínima”, por exemplo e, com frequência apresenta-se acompanhada de comorbidades, como o Autismo e o próprio Transtorno de Ansiedade. Como nos meninos predomina a hiperatividade (nas meninas, a desatenção), estes são mais visados pelos adultos e comparecem com mais freqüência à consulta como queixa principal.
O TDAH está na fronteira da Neurologia e da Psiquiatria, sendo m diagnóstico clínico, isto é, não existem exames complementares para auxiliar. Assim, depende muito da vivência do profissional, de sua experiência pessoal. O tratamento é fundamentalmente medicamentoso, portanto de competência médica. No entanto, a Psicomotricidade Relacional tem se mostrado de alta relevância para que a criança se adapte e se desenvolva nas habilidades motoras, cognitivas, intelectuais e emocionais, participando ativamente e interagindo de maneira saudável em seu meio social. Por outro lado, temos as comorbidades (isto é, outras doenças que coexistem) que requerem atenção especial e especializada. Assim, só o tratamento medicamentoso, embora fundamental e de resultado positivo, não é o suficiente para termos o máximo esperado.  É preciso o concurso de outras ferramentas terapêuticas. O TDAH, como tantas outras entidades, necessita de uma abordagem multidisciplinar. A Psicomotricidade Relacional vem como uma alternativa moderna e eficaz enquanto ferramenta complementar. na fronteira da Neurologia e da Psiquiatria, sendo um diagnatenç prcolar e

(*) Maria Cavalcante de Lima é Psicomotricista Relacional

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