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, 26 maio 2024
 
 

Itália pode ajudar EUA na luta contra o EI na Líbia – 13h24′

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A ministra da Defesa da Itália, Roberta Pinotti, afirmou nesta quarta-feira (03) que seu país pode oferecer bases aéreas para os Estados Unidos na luta contra o grupo Estado Islâmico (EI, ex-Isis) na Líbia. “O governo está pronto para avaliar positivamente um eventual pedido sobre o uso das bases e do espaço aéreo, se for funcional, para uma conclusão mais rápida e eficaz da operação em curso”, disse Pinotti ao participar de uma sabatina com os parlamentares na Câmara.

Os EUA, após pedido do governo de unidade nacional líbio, começaram a fazer ataques aéreos na região de Sirte, onde os jihadistas têm seu principal reduto no país, na última segunda-feira (01). Segundo fontes militares do país, a ação deve durar 30 dias.

Já a Itália tem uma atenção especial por sua ex-colônia, seja pela proximidade geográfica com as ilhas ao sul do país ou pelo fato do território líbio ser o principal ponto de partida dos imigrantes ilegais que chegam, há cerca de cinco anos, ao território italiano.

“O governo acredita que o sucesso da luta que visa a eliminação das centrais terroristas do EI na Líbia seja fundamental para a segurança não só daquele país, mas também da Europa e da Itália”, disse ainda a representante da Defesa. Segundo Pinotti, o governo italiano “está convictamente desde o início como parte da luta anti-EI e, com muita determinação, apoia como fundamental o envolvimento direto e ativo das populações e dos governos locais na luta contra o terrorismo – ao qual dará, sob específica solicitação, o apoio necessário”. A ministra ainda acrescentou que o governo “mantém uma linha aberta” na comunicação tanto com as autoridades líbias bem como com os norte-americanos para verificar o desenvolvimento da operação militar e “as eventuais exigências de apoio indireto”.

A Itália também faz parte da coalizão internacional que faz ataques aéreos contra os extremistas no Iraque, mas não atua na questão bélica em si. Os caças italianos são responsáveis apenas por voos de observação e monitoramentos dos jihadistas.

Desde 2011, a Líbia tenta se reerguer de uma sangrenta guerra civil e da fragmentação política após a queda do ditador Muammar Kadafi. No início deste ano, após anos de negociação com a intermediação da Organização das Nações Unidas, o país conseguiu formar um governo, liderado por Fayez al-Sarraj, e tenta se reestruturar. Porém, a presença de grupos terroristas como o EI em partes do território complicam ainda mais a situação da Líbia. Apesar do pedido de Sarraj, os ataques norte-americanos receberam críticas de russos e de dissidentes do governo, o Parlamento de Tobruk, que acusam os EUA de violarem normas da ONU em ações militares em outro país. Os parlamentares, que ainda não deram seu voto de confiança ao Parlamento de Trípoli, chegaram a convocar o embaixador norte-americano para dar explicações sobre a ação militar.

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