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Para ‘Economist’, força de trabalho brasileira precisa ser mais produtiva – 14h43′

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RIO – Para voltar a crescer além do patamar de 2%, o Brasil precisa lidar com um problema antigo: a falta de produtividade de sua força de trabalho. A conclusão é da britânica “The Economist”, que caracteriza o último século da economia brasileira como “50 anos de soneca”, título de reportagem publicada nesta quinta-feira no site da revista. Segundo dados do instituto Conference Board citados na matéria, a força de trabalho brasileira contribui com apenas 40% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país), percentual menor que o de outros países emergentes.

A referência aos 50 anos remete ao último período em que a produtividade da força de trabalho aumentou, entre os anos 1960 e 1970, mas estagnou nas décadas seguintes e se manteve abaixo de pares como a China, onde a contribuição dos trabalhadores para o PIB chega a 91%, e Índia, onde a taxa é de 67%.

Segundo a “Economist”, a ineficiência dos trabalhadores brasileiros está relacionado a problemas que o país lida já algum tempo. Entre eles, o baixo investimento em infraestrutura, que, no Brasil, é de 2,2% do PIB, contra a média de 5,1% de outros países em desenvolvimento. O Brasil Brasil investe 2,2% do PIB nessa área, abaixo da média dos países em desenvolvimento, de 5,1%. A qualidade da educação e baixa produção de patentes e inovação também são apontadas pela matéria.

O resultado desses fatores causa, de acordo com a matéria, um ambiente propício a atrasos e falta de eficiência. Filas, engarrafamentos e quebras de prazos se tornaram comuns no país, segundo a revista.

– Os brasileiros se tornaram anestesiados a isso – avalia o professor Regis Bonelli, da Fundação Getulio Vargas, à “Economist”.

Segundo a reportagem, a solução envolve uma menor intervenção do Estado. Para Marcos Lisboa, professor do Insper, mais setores devem seguir os exemplos observados na agricultura e nos serviços financeiros, que foram desregulados e aumentaram a eficiência em 4% a cada ano nos anos 1990.

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