A interdição na Avenida Bandeirantes, junto ao córrego Canivete, completa 35 dias neste domingo (17/02). O tráfego de veículos na via foi interrompido no dia 13 de janeiro deste ano, após a força das águas das chuvas ter estourado a tubulação subterrânea por onde passa o córrego Canivete. A demora no restabelecimento do tráfego tem causado transtornos, uma vez que a Bandeirantes é uma das mais importantes vias do município de Rondonópolis.
O secretário municipal de Infraestrutura, Fábio Cardozo, explicou ao Jornal A TRIBUNA que o atraso na conclusão do conserto do trecho danificado se deve, principalmente, às constantes chuvas desde janeiro deste ano. Na verdade, ressaltou ainda que se trata de um serviço complexo. “Não faltou empenho ou recurso. O prefeito quis fazer um serviço com qualidade”, acrescentou o secretário, informando que se trata ainda de uma obra relativamente cara.
A dimensão da tubulação do trecho foi aumentada, possibilitando maior vazão de água. Somente com a tubulação foi gasto pela gestão em torno de R$ 200 mil. Fábio Cardozo explica que, como de praxe, a aquisição dos tubos teve que ser licitada e os mesmos vieram de Cuiabá. Com a estiagem ao longo da semana passada, atesta que os trabalhos no local avançaram bastante. “Agora não vai ter mais atraso”, acredita.
Neste momento, as equipes concentram os serviços na instalação dos novos tubos. Em seguida, será feita uma concretagem por cima da tubulação, depois será feito o aterro e, por fim, o novo asfalto. Apesar de preferir não dar prazo para liberação do tráfego, o secretário estima que em menos de 30 dias todos os serviços no local serão concluídos.
Com o bloqueio da Avenida Bandeirantes, a maior parte do fluxo de veículos entre o Centro e a Vila Operária tem se concentrado na Avenida Ponce de Arruda, que está com o trânsito extremamente complicado, especialmente nos horários de pico.
BR-364 – Outra preocupação da administração municipal, segundo Fábio Cardozo, tem sido em agilizar a entrega dos serviços da passagem subterrânea na BR-364, junto ao Rio Vermelho, que tem causado frequentes congestionamentos. “Continuo acompanhando diariamente essa situação”, afirma.
Neste momento, os serviços na passagem subterrânea estão concentrados no aterro das cabeceiras. Ainda faltam a base e sub-base do asfalto da pista que passa por debaixo da BR-364. Fábio Cardozo estima que em duas semanas os serviços no local devem estar prontos.
