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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

Já ficamos para trás

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Estava reparando como o nosso futebol local anda carente de renovação. Esse campeonato estadual, que terminou no semestre passado, não teve nada de novo em relação a jogadores. Pelo contrário, vimos desfilar pelos nossos gramados as mesmas caras que nos últimos anos apareceram por aqui em Rondonópolis.
Até os nossos clubes não mudaram em nada o jeito de fazer futebol. Continuam buscando jogadores nas mesmas fontes de sempre, hora no interior de Goiás e em outros momentos no interior de São Paulo. Porém, eu reconheço que não viveremos, dentro em breve na nossa cidade, momentos que tivemos no período em que os empresários da soja comandaram o União e o Tigrão. Não veremos, em nossos gramados, dirigentes trazer jogadores de nome ou talentos emergentes para jogar nos times de Rondonópolis.
É bom deixar claro que União, Tigrão e REC estão começando a viver um momento de inferioridade com relação ao Luverdense, hoje o melhor time de Mato Grosso, Cuiabá e com certeza o Mixto.
Estes três times, se não houver nenhuma, alteração de roteiro, vão mandar no nosso futebol pelos próximos dez anos. O Luve em razão da audácia e da paixão de Helmut Lawish. O dirigente é daqueles que faz tudo pelo clube, inclusive colocar dinheiro do próprio bolso para ver as coisas saírem do papel e acontecerem.
No Cuiabá, podemos dizer o mesmo de Cristiano Dresh, que também faz de tudo para colocar o seu time na ponta dos cascos. Somado a isso, ainda há a vantagem da equipe estar instalada na Capital e, com certeza, haverá outros tipos de investimentos em razão da Copa. É interessante para Cuiabá e para Mato Grosso, em época de Copa do Mundo, ter um time disputando uma divisão maior que a Série C do Brasileiro, por exemplo. Talvez, o Cuiabá seja esse time.
O Mixto vive momento semelhante ao rival da capital, pode ter uma turbinada de investimentos em razão da Copa do Mundo. Mas, como o Mixto ainda está na Série D do Brasileiro, este ano é decisivo para o Tigre da Vargas dar o que pode ser chamado salto de qualidade e não parar no tempo como aconteceu com o seu rival Operário de Várzea Grande, que hoje não é nem sombra do que foi no passado. O Mixto, para poder chegar perto do patamar do Luverdense e do Cuiabá, precisa subir para a terceira divisão do futebol brasileiro e se estruturar para ter condições, de em 2013, também ascender à segunda divisão podendo ao menos ficar mais perto da série A e valorizar um pouco mais o futebol de Mato Grosso e da capital.
O Tigre da Vargas, no entanto, se falhar neste momento perderá talvez a última chance de se reerguer e evitar que comece a entrar também em decadência e ficar em segundo plano, assistindo o Luverdense e Cuiabá reinarem no cenário local.

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