Rondonópolis terá quatro representantes na 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que acontece de 12 a 15 de dezembro em Brasília (DF). Durante a conferência estadual, ocorrida em Cuiabá, entre os dias 13 e 14 de outubro, das cinco delegadas que representaram o município, quatro foram eleitas para a edição nacional do evento, sendo elas: Sandra Raquel Mendes, presidente do Conselho da Mulher; Ângela Chagas, presidente da Associação de Mulheres do bairro Vila Rica e Magda Souza, presidente da Associação da Família Miliciana. As três foram recebidas na tarde de ontem na redação do A TRIBUNA. Também irá representar a cidade em Brasília, Márcia dos Anjos, vice-presidente do Conselho da Mulher.
Segundo Ângela Chagas, as representantes da cidade vão defender propostas que trarão benefícios para as mulheres brasileiras. Entre elas, projeto de desenvolvimento sustentável para mulher como saúde, educação, emprego; defesa de mais mulheres à frente do poder; escola em tempo integral para as crianças, inserção de todas as cidades na lei do município saudável, defesa de 50% das cotas dos partidos para candidatas mulheres, abertura de concursos públicos, defesa da estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS) para evitar contratações de Organizações Sociais (OS), criação de conselhos das mulheres em cidades com população acima de 10 mil habitantes e criação de secretarias municipais de políticas públicas para as mulheres em cidades com mais de 50 mil moradores.
Para Angela Chagas, a criação de escolas em período integral beneficiará tanto os alunos que terão mais tempo para aprender e facilitará a vida das famílias. “Hoje, no Brasil, as crianças estudam um período e em outro ficam em situação de vulnerabilidade. Com escola integral, os pais e as mães poderão trabalhar sem preocupação, sabendo que os filhos estão na escola”, disse.
Sandra Raquel ressaltou a importância de destinar 50% das cotas dos partidos políticos para as mulheres e não 30% como é atualmente. “Precisamos de mais espaço à ala feminina para fortalecer o espaço da mulher no poder. Porém, os partidos devem dar sustentação para que as candidatas mulheres sejam eleitas e não usadas como trampolim político”, disse Sandra Raquel.
