ADIADA I
A audiência em que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) prometia confessar seus crimes cometidos no âmbito da operação Sodoma 4, que apura fraude de R$ 15 milhões na desapropriação do bairro Jardim Liberdade, ocorrida no último ano de seu governo, em 2014, foi novamente adiada. Prevista para ocorrer ontem (16), foi adiada para a quinta-feira (18) e agora remarcada para o dia 5 de junho.
ADIADA II
Com isso, muitas pessoas em Mato Grosso devem respirar aliviadas por mais alguns dias, haja vista que o depoimento de Silval Barbosa promete abalar as estruturas do Estado, assim como um possível acordo de delação. Como costumamos lembrar, não se consegue fazer “o limpa” executado em Mato Grosso durante a gestão do ex-governador sozinho. Silval teve apoio, e de muita gente grande.
MUTIRÃO
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Ações Programáticas, realizará no próximo dia 20 um mutirão informativo e participativo na região do Bairro Mathias Neves. O evento será no período vespertino, das 13h às 17h. Estão previstos atendimentos de prevenção odontológica, palestras sobre o Bolsa Família, cartão do SUS, aferição da pressão arterial, vacinação, testes rápidos, dentre outros.
VERGONHA
A Perícia Técnica e Identificação Oficial (Politec) de Rondonópolis, que atende toda a região, continua sem veículo para transporte de corpos, o “rabecão”. Conforme já informado pelo A TRIBUNA por diversas vezes, após um acidente de trânsito o veículo da unidade local foi retirado de circulação e os profissionais do órgão contam há anos com o apoio das funerárias de Rondonópolis para ajudar na remoção de corpos em cenas de crimes ou acidentes. O órgão recebeu do Estado novos veículos na gestão Pedro Taques, mas o rabecão ainda não veio.
A Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP) classificou como “insulto à Constituição e as liberdades individuais” o suposto esquema de interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso, denunciado pelo promotor de Justiça, Mauro Zaque [foto]. O alegado esquema teria sido operado por meio da tática chamada “barriga de aluguel”, em que teriam sido incluídos clandestinamente os números de adversários políticos do Governo, advogados, médicos e jornalistas em pedido de interceptação telefônica em ação que investigava uma quadrilha de traficantes.
“INSULTO À CONSTITUIÇÃO” II
Em nota, assinada pelo presidente da AMMP, Roberto Aparecido Turin, e pelo diretor de defesa institucional, promotor Ezequiel Borges, disse que os agentes públicos agiram para “atender desígnios ilegítimos”. “Repudia fortemente quaisquer métodos indevidos de invasão da intimidade dos cidadãos mato-grossenses que tiveram sua privacidade violada ilicitamente”, diz trecho da nota.