Todo cuidado é pouco

Desde a antiguidade, sempre houve gente que quisesse levar vantagem indevida em cima de outros. Atualmente, isso não é diferente. O pior é que, mesmo com o amplo acesso a informações, com a imprensa divulgando e alertando frequentemente, as pessoas continuam sendo lesadas e caindo nos mais diversos golpes.
O Jornal A TRIBUNA, ao longo dos seus mais de 45 anos de existência, relatou muitos tipos de golpes, que se renovam com o tempo ou ainda se valem de táticas antigas. Na edição de ontem, registramos o golpe do “falso médico”, aplicado em parentes de pacientes internados para tratamento de saúde. Nesse caso, a vítima era do Rio de Janeiro e teve um prejuízo financeiro de R$ 7,8 mil.
No geral, os criminosos se valem de muita habilidade, aproveitando nesse caso do “falso médico” de um momento em que as vítimas estão mais fragilizadas emocionalmente em função do estado de saúde do parente. Outro caso comum é do “falso sequestro”, geralmente praticado por presidiários. Em outros tipos de golpes, os criminosos se valem do anseio da vítima por ganho fácil em promoções e outras premiações.
As formas de enganar o próximo são muitas. Por isso, fica o reforço de alerta para que as pessoas continuem atentas a qualquer abordagem, ligação telefônica, pedido de informação ou tipo de ameaça. Sempre que a situação envolver dinheiro, por mais grave que pareça ser o caso, é conveniente buscar informações junto à polícia ou demais conhecidos.
Nos dias de hoje, especialmente, todo o cuidado é pouco para não cair em golpes, fazendo depósitos, recargas ou entregas de dinheiro indevidos a desconhecidos. Vale observar que, em grande parte dos golpes, diferente do caso noticiado na edição de ontem do A TRIBUNA, os golpistas não são identificados e nem são presos. Aliás, reclama-se até de má vontade por parte da polícia em investigar/apurar esses tipos de casos.
Nessa realidade, continua valendo o velho ditado popular: “o seguro morreu de velho!”