Perigos virtuais

O mundo das tecnologias está aí e não há como fugir dele. Desde bebês, as pessoas atualmente são apresentadas ao mundo virtual da internet, que, apesar do nome, traz consequências reais tanto positivas quanto negativas.
Não há como negar que a internet pode ser usada tanto para edificação e lazer saudável quanto para destruição e práticas criminosas, dependendo das escolhas que se fizer através dela. Por ser uma faca de dois gumes, os cuidados devem ser redobrados, principalmente com o uso que nossas crianças fazem dela.
Todo pai tem o dever de orientar e, sobretudo, monitorar e acompanhar o que os filhos fazem na internet, principalmente no isolamento dentro da própria residência. Como fora dito, os perigos abertos a um toque/clique pelo mundo virtual são muitos: pornografia, convites indecorosos, relacionamentos destrutivos, doenças psíquicas, oferta de drogas e até jogos letais.
Sem adentrar no antigo perigo dos relacionamentos virtuais, de onde podem surgir convites de pessoas mal intencionadas, temos visto recentemente o surgimento de jogos que podem trazer sérias consequências. Não faz muito tempo surgiu o jogo Pokémon Go, que pode levar os jogadores a serem vítimas de acidentes e assaltos na ânsia de capturar as criaturas virtuais nos mais diversos lugares.
Agora estamos ouvindo falar do jogo Baleia Azul, que leva os jogadores a cumprir uma série de desafios que ferem o próprio corpo, causam destruição social e, infelizmente, levam até ao ao suicídio. É por isso que reforçamos a importância dos pais estarem vigilantes na vida dos filhos no mundo virtual, sob pena de terem amargas sequelas no meio familiar e no futuro dos pequenos.
Infelizmente, temos visto hoje pais deixando os filhos muito livres no meio virtual. Estão deixando o poder de decisão a seres que ainda não tem capacidade de discernir más intenções e práticas com sequelas destrutivas. Não tem dado limites do que ver e quanto tempo ver aos filhos. Além do mais, a apresentação de uma leitura saudável tem sido deixada de lado.
Não podemos fugir dos novos tempos, mas que possamos monitorar nossos filhos e ensiná-los a fazer bom uso do que as tecnologias nos oferece!