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Rondonópolis
 
 

O nosso lixo e o Lixão

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Rondonópolis não conseguiu se adequar ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, instituído por meio de Lei Federal em 2010. Desta vez, a “proeza” não é apenas de nossa cidade, já que a grande maioria dos municípios brasileiros também não conseguiu. Ainda hoje a cidade conta com um grande lixão a céu aberto, localizado ao lado da penitenciária Mata Grande, onde catadores atuam correndo riscos e de forma insalubre. Temos a coleta seletiva em alguns bairros, mas pouca ou quase nenhuma campanha para orientar e conscientizar os moradores. Temos uma obra do aterro sanitário que começou na gestão anterior e que até hoje segue sem uma definição de quando será inaugurada. As informações sobre ela também não são muito claras.
Recentemente, uma reunião entre diversos setores junto aos catadores de materiais recicláveis chamou a atenção. Nesta reunião, a atual gestão fez promessas de apoio. Recentemente, a única cooperativa da cidade deixou o projeto de coleta seletiva de Rondonópolis devido a falta de apoio. Como entender? De fora, só há duas impressões: ou o Município foi pressionado a seguir a lei por algum órgão, ou está brincando com os trabalhadores. Vale ressaltar que, entre muitas coisas, o Plano prevê que os catadores atuem de forma organizada, por meio de cooperativas, para que possam trabalhar da forma honesta como fazem, mas em um ambiente mais digno. Fica a expectativa, que as reuniões tenham resultado, até porque conversa mole ninguém mais aguenta escutar.
A dificuldade que o Município tem para extinguir o lixão da Mata Grande só surpreende os mais ingênuos. Rondonópolis não consegue lidar com o seu lixo, isto é fato, e por isso é necessário que a Lei e aqueles que têm a responsabilidade de fiscalizar comecem a tratar a questão de forma mais rápida. Todos já sabem, há anos, o que precisa ser feito, e todos já sabem há anos quais são as dificuldades para acabar com o lixão. Por qual razão essas dificuldades ainda não foram sanadas?
O ex-prefeito Percival Muniz passou praticamente toda a gestão levando a situação em banho maria, o atual pode justificar que assumiu recentemente, mas isso não tira a sua responsabilidade do que foi ou não feito em sua outra gestão. A diretoria do Sanear precisa se mexer, assim como todos os envolvidos para o cumprimento do projeto precisam, como diz o ditado, trocar a marcha. O tempo de conversa já passou. Cadê o aterro sanitário? Quando o lixão da Mata Grande será fechado?

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