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Rondonópolis
 
 

Luz no fim do túnel

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Enquanto as notícias em âmbito nacional ainda não são nada boas para a economia, elas começam a apresentar uma luz no fim do túnel considerando números referentes a Rondonópolis. Para exemplificar, os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgados ontem (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que, no trimestre encerrado em julho, a taxa de desocupação chegou a 11,6% – a maior da série histórica iniciada em 2012 -, o equivalente a 11,6 milhões de desempregados.
Não podemos negar que, no geral, o Brasil vive uma realidade com perda do poder de compra dos trabalhadores, queda da população ocupada e do trabalho com carteira assinada e diminuição do consumo. Esse quadro se repete pelas cidades brasileiras, atingindo algumas mais e outras menos, dependendo da origem da sustentação econômica local. No caso de Mato Grosso, cuja sustentação é o agronegócio, a realidade é mais amena que em âmbito nacional, seja em criação de emprego ou geração de renda.
Em Rondonópolis, o resultado de um levantamento de atividade econômica feito no curso de Ciências Econômicas da UFMT mostra que o primeiro e o segundo trimestre de 2016 tiveram crescimento da atividade econômica, ainda que tímido. A avaliação do estudo revela uma melhoria das atividades produtivas em âmbito municipal, com destaque para variáveis ligados ao mercado imobiliário, como no Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis (ITBI) e especialmente dos alvarás de construção (área).
Inclusive, vale ressaltar que a construção civil também vem sustentando as contratações no mercado de trabalho de Rondonópolis, sendo o segmento com melhor desempenho na economia local em 2016. A boa fase percebida na construção civil pode ser vista claramente por todos, com inúmeras construções, loteamentos e lançamentos no setor. Além disso, o índice de atividade econômica divulgado aponta que, mesmo que a geração de empregos no município esteja negativa, há uma melhora considerando a redução das demissões entre o primeiro e segundo trimestres de 2016.
Esses números advindos da economia rondonopolitana são alento no sentido de que nem tudo é marasmo ou está afundado na crise. As oportunidades continuam a existir em Rondonópolis, sendo necessário portanto estar atento para aproveitá-las. Ademais, esperamos que, com o desfecho da situação da presidente afastada Dilma Rousseff, o Brasil possa garantir os meios políticos necessários para a retomada do crescimento, o que também terá reflexos locais.
O desejo de todos é que essa fase crítica que enfrentamos na economia possa passar o quanto antes…

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