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Vender ou não, eis a questão?

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O prefeito Percival Muniz terá o difícil desafio de efetivar o seu intento de vender o terreno da antiga rodoviária, uma das áreas mais nobres do município. A primeira dificuldade a ser vencida é o curto prazo que resta neste mandato. Conforme a legislação, áreas públicas têm um prazo limite de venda até seis meses antes do fim do mandato, no caso até junho deste ano.
Um segundo desafio é vencer a resistência de muitos vereadores e formadores de opinião na cidade, que são contra a venda desse patrimônio público. Uma terceira dificuldade é o momento econômico delicado da atualidade, que pode inibir a participação de grandes grupos empresariais no leilão. Por fim, há ainda divergência por parte da comunidade quanto ao emprego/utilização dos valores a serem arrecadados nessa venda.
A polêmica é grande. De um lado, conforme noticiado pelo Jornal A TRIBUNA, a Prefeitura alega que essa área não comporta construção de prédios/equipamentos públicos, pois devem gerar grande impacto no trânsito da região central. Também alega não ter recursos para construção de grandes projetos, bem como a inviabilidade de projetos sugeridos por parte da população, como um teatro municipal.
Do outro lado, muitos munícipes acreditam que a área da antiga rodoviária deve continuar com a Prefeitura, sendo necessário discutir o melhor projeto para ela. Se a Prefeitura não tem recursos hoje para um grande projeto no momento, quem sabe em outra gestão haverá essa disponibilidade. Assim, a área pode ser preservada como um grande trunfo para o futuro do Município.
As sugestões do que construir nessa área são muitas. Até então o teatro municipal era a sugestão mais recorrente. Contudo, diante dos novos tempos, há uma ideia de que a área possa sediar um grande centro de eventos, com estacionamento subterrâneo; ou até mesmo mais uma praça urbanizada, já que a cidade é carente desses logradouros. Enfim, muitas são as ideias do que fazer com esse terreno. Falta haver um consenso!
Vender ou não vender essa área? Se sim, onde aplicar os recursos obtidos? São respostas que a comunidade precisa e deseja também opinar. Esse consenso pode ser encontrado com uma maior discussão, envolvendo a comunidade, sobre o que fazer com a área da antiga rodoviária, em uma iniciativa democrática. Não uma decisão de cima para baixo.

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