A minirreforma e Rondonópolis

Os deputados, enfim, aprovaram a minirreforma eleitoral, em seu texto final, que agora retorna ao Senado para ser votado, pois passou por modificações. Agora passam a ser proibidas pinturas em muros, uso de faixas, placas, cartazes, cavaletes, carros envelopados ou bandeiras, em bens particulares ou públicos. O texto também veta a utilização de bonecos e reduz a dois o números de fiscais por sessão, bem como a contratação limitada de cabos eleitorais.
A medida passa a valer para as eleições municipais de 2016, caso aprovada pelo Senado e sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Mas, para os eleitores de Rondonópolis não traz muitas novidades, além daquelas que já foram vistas nas eleições municipais de 2012, quando o Ministério Público do Estado (MPE) fez um acordo com os candidatos por uma eleição mais limpa.
No ano passado, o rondonopolitano já não viu número excessivo de cabos eleitorais, pois esses foram limitados; nem tanta poluição visual, pela proibição do uso de cavaletes, outdoors entre outros.
A minirreforma eleitoral, como sabem os rondonopolitanos, vai mudar a cara das eleições, tende a diminuir os gastos com a proibição de vários tipos de propagandas que eram utilizados pelos políticos, o que é um avanço, mas não vai alterar significativamente o processo eleitoral no Brasil.
Para que uma grande mudança realmente ocorra é necessário mesmo que se faça a reforma política o mais rápido possível, para que passe a valer para 2016, junto com a minirreforma eleitoral.
Além disso, é importante ressaltar que os deputados enrolaram o quanto puderam para votar a minirreforma eleitoral após 5 de outubro para que ela não tivesse validade para as próximas eleições de 2014, isto ficou claro. Falou mais alto a politicagem! Minirreforma somente em 2016…