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Os gargalos da Copa

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Apesar da Copa do Mundo no Brasil ser em 2014, há muita preocupação com relação aos prazos e às obras, pois muitas delas ainda estão no papel em todas as cidades e estados que serão sedes da Copa.
Em Mato Grosso, o problema não são as obras da Arena do Pantanal, que é o local onde os jogos serão disputados e sim a infraestrutura. Com relação ao estádio, pelas informações divulgadas, tudo vai muito bem, obrigado.
O principal problema dos últimos dias começou a ser resolvido pelo governador Silval Barbosa, que era a situação da Agência que foi criada para cuidar dos projetos da Copa, a Agecopa.
Desde a renúncia de Adilton Sachetti, a Agecopa estava sendo comandada, de forma interina, por Yênes Magalhães. Com a nomeação de Eder Moraes para o cargo, este problema está resolvido, mas há muitos gargalos pela frente para que Mato Grosso receba a Copa de forma decente.
O primeiro gargalo está no aeroporto Marechal Rondon que, como é claro e evidente, vai precisar de uma grande ampliação para poder receber todos os visitantes que chegarem ao Estado. O problema é que, por enquanto, muito pouco foi feito no aeroporto.
Outro detalhe é que aliado aos investimentos no Marechal Rondon, é preciso também realizar projetos de melhorias no aeroporto Marinho Franco de Rondonópolis, que será uma alternativa ao de Cuiabá/Várzea Grande.
O aeroporto local, por outro lado, está recebendo os investimentos, mas o problema na nossa região relacionado à Copa não é especificamente esse. A questão é que com um aeroporto alternativo, será preciso também um investimento no transporte terrestre pois, em muitos casos, será preciso utilizar a BR-364/163 para chegar à Capital via Rondonópolis e ainda podem ter seleções que vão se concentrar na cidade, uma vez que o Centro de Treinamentos do União está pré-inscrito para receber seleções.
Neste caso, o gargalo é ainda maior. Pois, apesar de ter o projeto de duplicação do trecho local, está claro que se as coisas continuarem neste ritmo, dificilmente a rodovia estará duplicada até o início da Copa do Mundo. Este, talvez, seria o maior legado e a única oportunidade, a curto prazo, de vermos a rodovia duplicada, dando maiores condições de quem precisa da rodovia, em trafegar e consequentemente ter mais segurança e evitando principalmente mortes, onde o histórico desta estrada é terrível. Porém, caso essa oportunidade passe, corremos o risco de convivermos décadas e décadas com essa incômoda situação.

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