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Para evitar solavancos

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Politicamente, o prefeito Zé Carlos do Pátio chega ao nono mês de mandato de bem com seus eleitores. Ele tem tirado proveito político de suas ações na prefeitura, mas administrativamente tem cometido alguns pecados.
Na atual gestão, parece que estamos vivendo um paradoxo se comparado ao governo passado, onde o ex-prefeito Adilton Sachetti ia muito bem na parte administrativa e patinava quando precisava de uma ação política. Para Sachetti, a política se resumia em ações partidárias e conversas com seus correligionários de partido mais próximos. O ex-prefeito ia pouco aos braços do povo. Porém, quando o assunto era gestão e destravamento da máquina pública, Sachetti se saia bem. Parecia que estava dirigindo um carro de luxo em uma pista sem asfalto. Mas, quando mudava para o aspecto político, Sachetti tinha muita dificuldade. Dava a impressão que estava dirigindo um carro caindo aos pedaços em um rali.
Pátio tem feito boas ações no aspecto político. Basta ver a maneira pela qual ele conduz, por exemplo, os projetos sociais do município ou o carinho que cuida do cursinho pré-vestibular. Pátio, não conseguiu  solucionar com perfeição as invasões no início do mandato dele, mas soube muito bem conversar e resolver em parte o problema. Este foi um exemplo, que mostra que o prefeito está preparado para o embate político, fato que o ex-prefeito não teve muito jogo de cintura.
Porém, está claro que sob as mãos de Pátio a máquina pública ainda está travada, não anda da forma que deve andar e patina nos trâmites burocráticos. Basta ver a grita, durante a semana que hoje termina, de alguns fornecedores que ficaram sem receber, não por falta de dinheiro, mas em muitos casos por falta de dotação orçamentária, outros pelo simples fato do contrato não estar assinado.
Ao que parece, está na hora do prefeito rever a maneira em que está sendo conduzida essa questão de contratos e pagamentos. Desta forma, a atual gestão terá um problema a menos e pode, sim, continuar o trabalho sem muitos solavancos. Caso contrário, corremos o risco de nos depararmos com o princípio de uma grande crise. É apenas um alerta.

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