
A queda de braço entre os grupos que se articulam para disputa da eleição da mesa diretora da Câmara Municipal, que ocorre no dia 1°de janeiro, segue intensa nos bastidores. Ontem, um grupo de seis vereadores ingressou com uma ação na justiça para tentar barrar a resolução aprovada este mês que estabeleceu o “voto secreto“.
Proposta pela mesa diretora, a resolução aprovada foi articulada, pelo que se comenta nos corredores da Casa de Lei, pelo atual presidente, vereador Júnior Mendonça (PT), que aspira continuar dirigindo a Casa de Leis no próximo biênio ( 2025 e 2026).
A votação secreta, pelo que se comenta, seria uma forma de não comprometer parlamentares, que temem desgate em caso de voto para o petista. Assim, se veriam livres para mudar de rota, podendo prejudicar a eleição do vereador Paulo Schuh (PL), que conta com o apoio do prefeito diplomado Cláudio Ferreira.
O grupo alega na ação que o regimento interno foi desrespeitado durante a votação do resolução interna que modificou a forma de votação para escolha da próxima mesa diretora da Casa de Leis.
Além de Paulo Schuh (PL), o grupo que acionou a justiça é composto pelo dr. José Felipe Horta (PL), Kalynka Meirelles (PL), Adilson do Naboreiro (MDB), Beto do Amendoim (PSB) e Batista da Coder (PSB).
Vereador que votar por voto secreto deve sofrer impeachment. Não queremos bandidos nos representando. Essa deve sempre ser a bandeira da população.