Estudantes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) estão cobrando mais atenção, por parte da prefeitura, para o prédio cedido pelo município para a realização das aulas dos cursos de graduação ministrados na cidade pela instituição atualmente.
“Estamos cobrando medidas urgentes da prefeitura, que é a responsável pela manutenção do prédio. A situação está precária”, disse o acadêmico do sétimo semestre do curso de Direito, Lucas Costa.
Segundo ele, estudantes estão temerosos, principalmente, com a questão da segurança do prédio. Querem que a prefeitura complete o cercamento da área e instale guarita para controle do acesso de pessoas ao local.
“Não tem controle algum para acessar o prédio, que não está todo cercado. Qualquer um entra lá. Recentemente, tivemos o caso de furto de fiação em um dos blocos. Então, queremos que a prefeitura conclua, urgentemente, o cercamento e instale guarita para fazer o controle de quem entra lá”, enfatizou.
O acadêmico disse ainda que os estudantes querem sentar com o prefeito Zé Carlos do Pátio para discutir a implantação de melhorias para o prédio.
“Já protocolamos o pedido para se reunir com o prefeito. Mas, até agora nada. Desde setembro estamos tendo aula no prédio, mas o prefeito nunca apareceu. Queremos que ele venha para ver como está a situação e encaminhar as soluções”, cobra Lucas.
Além da segurança, o acadêmico do curso de Direito diz que outro problema sério do prédio é o acesso, principalmente durante o período chuvoso.
“Como não houve drenagem, com as chuvas fica tudo alagado o acesso aos blocos do prédio da Unemat. Uma situação de acessibilidade muito difícil, principalmente para quem é PCD”, apontou Lucas.
Sobre esta situação, ele disse que, após cobrança, a prefeitura tomou algumas medidas paliativas, mas que não funcionaram. “Foram colocados vários paletes para tentar resolver a situação, mas pouco adiantou. Continua precário”, atesta, acrescentando que, após várias cobranças, o município respondeu aos estudantes que tem um projeto para melhorar esta questão. “Mas, não disseram como e nem quando”, completou o estudante.