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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Novas estruturas: Prefeitura gastará mais de R$ 17 milhões em transporte inviabilizado

Além da construção do terminal de passageiros ao custo de R$ 11 milhões, deve dar início a obra de construção da sede da AMTC

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Prefeitura dá ordem de serviço para construção do terminal de passageiros (Foto – Perspectiva)

A construção do terminal de passageiros do transporte coletivo no espaço da antiga rodoviária, localizado entre a avenida Bandeirantes e a rua Fernando Correa da Costa, no centro da cidade, deve ter início nos próximos dias.

A ordem de serviço para a empresa ML Engenharia, que venceu o processo de licitação, foi assinada ontem (8) pelo prefeito José Carlos do Pátio. A obra deve custar R$ 11.000.065,61 aos cofres municipais.

O preço foi apresentado pela empresa que foi declarada vencedora do processo de licitação que estava em andamento desde o dia 3 de outubro do ano passado.

O terminal de passageiros deve contar com praça de alimentação, vestiários, edifício para administração e estações de embarque e desembarque climatizadas. O projeto contempla ainda drenagem, pavimentação asfáltica e paisagismo.

A construção do terminal de passageiros vinha sendo apontada desde 2022 como uma necessidade diante das modificações no transporte coletivo de passageiros na cidade que deveriam ser implementadas pela Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC), que foi criada naquele ano.

Contudo, mais de um ano e meio depois do início da operação da AMTC, quase nada mudou no transporte coletivo local. Atualmente, a empresa Cidade de Pedra continua sendo contratada pelo Município para fornecer mão de obra, como motoristas de ônibus, mecânicos, funileiros e outros, bem como para ser a responsável pelo serviço de bilhetagem do sistema de transporte coletivo. À AMTC cabe a disponibilização dos ônibus e a gestão administrativa do sistema.

Desde quando passou a funcionar, a autarquia chegou a dar andamento a processos de licitação para contratar uma empresa para o fornecimento de mão de obra terceirizada, mas os processos não foram finalizados e nenhuma empresa foi contratada.

E, apesar de operar com ônibus novos equipados com ar-condicionado, o transporte coletivo local continua sendo alvo de reclamações dos usuários por problemas como falta de linhas suficientes para atender a população, horários escassos, falta de agilidade, entre outros.

MAIS GASTOS

Mesmo diante desse cenário, a Prefeitura está investindo em estrutura física e, além da construção do terminal de passageiros ao custo de R$ 11 milhões, deve dar início a obra de construção da sede da AMTC, que vai custar R$ 6.175,074,01 e deve ser executada pela JRM Construções, empresa que venceu o processo de licitação.

O prédio será construído na Avenida Bandeirantes, na frente das instalações do Assaí Atacadista, bairro Jardim Bela Vista, região da Vila Operária.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Sabe quem sai ganhando nisso tudo…a empresa responsável pela obra! Vamos ver se isso realmente vai sair do papel dentro do prazo estipulado e pelo valor contratado, ou se vai ser mais um prejuízo que ficará para o próximo gestor, à conta da população!

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