O presidente da Câmara de Vereadores, Hélio Pichioni (PR), pediu ontem que o líder do PMDB na Câmara, Manoel da Silva Neto, intercedesse com relação ao Consórcio Intermunicipal de Saúde. Segundo o presidente da Câmara, há o risco do município deixar o consórcio. Ele entende que este fato geraria prejuízos ao setor da saúde de Rondonópolis.
O republicano citou, por exemplo, a Clínica de Nefrologia, que é mantida pelo município mas recebe recursos vindos do consórcio para o pagamento das obrigações trabalhistas dos servidores que atuam lá. “Se o município sair, os servidores de lá devem deixar os cargos. E trata-se de um trabalho muito bem feito e a contratação de uma nova equipe pode trazer prejuízos”, alertou Pichioni.
De acordo com o parlamentar, há três meses o município não faz os repasses para o consórcio, exceto o setor de nefrologia. O vereador apontou que o consórcio arrecada, mensalmente, R$ 168 mil dos municípios, o que equivale a R$ 0,40 por habitante. Neste caso, Rondonópolis contribui com R$ 69 mil. “Vale lembrar que o Governo do Estado entra também com R$ 168 mil e, deste total, são repassados 60% para o consórcio e 40% para os municípios. Com isso, a cidade acaba recebendo de volta parte dos recursos que investiu”, pondera o vereador.
Concordamos plenamente com o Dr. Hélio. Lembramos que o consórcio foi um sonho, uma vontade, uma luta encima de uma grande necessidade de gestão compartilhada, principalmente para Rondonópolis que como município polo recebia e assistia usuários do SUS de vários municípios do entorno sem nenhuma contrapartida por estes. Todos foram beneficiados, gestores e populações. Agora vem mais essa de Rondonópolis correr o risco de ficar fora? Sai fora!Será um retrocesso. Confiamos nas autoridades.
Boa Sorte a todos.