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, 13 junho 2024
 
 

Servidores do Detran são presos por suspeita de corrupção

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Prisões foram realizadas em Várzea Grande, Rosário do Oeste e Nova Mutum - Foto: Assessoria
Prisões foram realizadas em Várzea Grande, Rosário do Oeste e Nova Mutum – Foto: Assessoria

Seis servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) e um despachante foram presos na manhã de ontem (23), durante operação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), da Polícia Judiciária Civil (PJC) da Capital, com a Coordenadoria de Fiscalização de Credenciados (Cfisc) e a Corregedoria do Detran-MT. Eles são acusados de fraudes e corrupção praticados na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Várzea Grande.
A investigação da operação denominada “Falsários”, que cumpriu sete mandados de prisão temporária, teve o suporte do núcleo de inteligência da unidade e da Delegacia Regional de Cuiabá.
Quatro servidores foram presos em Várzea Grande, um em Rosário do Oeste e outro em Nova Mutum. Já o despachante foi preso no bairro Terra Nova, em Várzea Grande, sendo a cidade seu polo de atuação.
O delegado adjunto da Derrfva, Marcelo Martins Torhacs, que coordena a operação, informou que os presos são suspeitos de uma série de fraudes na inserção de dados no Sistema Informatizado (Detrannet) do Detran-MT, em troca de vantagens. “Para cada documento recebiam entre R$ 150 a 200 reais. Montante significativo uma vez que a prática é antiga, coisa habitual”, disse.
A investigação identificou irregularidades em diversos processos para emissão e regularização de documentos de veículos, que vão desde a montagem de processos faltando documentos ou com documentos errados, falta de vistoria ou sua realização via aplicativo WhatsApp, entrega de lacres para pessoas não autorizadas, auditorias fraudulentas, dentre outras. Além de detidos, os servidores responderão na Corregedoria do Detran processo administrativo disciplinar, que poderá resultar na demissão.
Os presos: Gilmar Rodrigues Garcia (despachante), Talles Fonseca de Carvalho, Luis Virino Battisti, Idileno Osório da Silva, Jean Divino Borges Valadares, Gilsomar de Almeida, e Rosangela Fonseca da Silva, vão responder por crimes de associação criminosa, inserção de dados falsos no Sistema Informatizado do Detran, falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa. Os nomes dos acusados foram divulgados pela assessoria da PJCMT.

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