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, 25 maio 2024
 
 

Silval Barbosa quebra o silêncio sobre a Ararath

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Silval Barbosa rompe o silêncio e fala com a imprensa sobre a Operação Ararath
Silval Barbosa rompe o silêncio e fala com a imprensa sobre a Operação Ararath

O governador Silval Barbosa (PMDB) se negou a falar à imprensa, na manhã de ontem (3), se contraiu empréstimos milionários com o empresário Gércio Marcelino Mendonça, conhecido como Júnior Mendonça, principal suspeito de organizar um sistema criminoso para desviar dinheiro público.
Ambos são investigados pela Polícia Federal, na Operação Ararath. “Não vou responder detalhadamente todo processo, porque a quebra de sigilo ocorreu aqui em Mato Grosso, mas eu estou, por determinação do STF, ainda sob sigilo. Apresentaram um monte de documentos que a equipe jurídica está cuidando. Mas vamos combater as falhas e abusos”, disse ontem à imprensa da Capital.
O governador admitiu, no entanto, que Mendonça é conhecido por todos os empresários de Cuiabá, e “usado como banco”. Silval ainda negou ter um “caderno espiral” com anotações, que era procurado por agentes federais durante busca e apreensão em seu apartamento. Segundo Mendonça, era no caderno que o governador tinha anotado “todos os dados de uma dívida”, referente a um acerto de contas. “Esse caderno nunca existiu”, disse.
Em depoimento, durante “delação premiada”, o empresário suspeito afirmou que foi procurado por Silval, durante a campanha eleitoral de 2010. O governador, segundo ele, lhe pediu R$ 7 milhões emprestados. O dinheiro seria usado na campanha eleitoral de reeleição, em que enfrentava o atual prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB). Mendonça relatou, nos autos, que emprestou “apenas” a quantia de R$ 4 milhões, cobrando juros de 3% ao mês.
Na última sexta-feira (31), os advogados de Silval entraram com petições no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular a delação do empresário. A tese dos advogados Válber Melo e Ulisses Rabaneda é que, quando Junior Mendonça citou nome de pessoas com prerrogativa de foro, dentre eles o do senador Blairo Maggi (PR), e do próprio Silval Barbosa, os procuradores da República, que atuam em Cuiabá, não poderiam prosseguir com os depoimentos do empresário.
A PRISÃO
Para Silval Barbosa, houve outras falhas no processo da Operação Ararath. Entre elas a decretação de sua prisão e pagamento de fiança.
“Eles foram à minha residência, fizeram a devassa, nada encontraram, estou tranquilo em relação a isso. Então, o delegado me convidou para fazer uma declaração sobre a arma. Fui duas horas depois na PF. Chegando lá, a procuradoria falou que eu estava sem registro e que eu estava preso em flagrante”, relatou. “Quando falo em abuso é que nem a procuradora, nem o delegado, naquele momento, poderia me prender e arbitrar fiança. Isso é coisa do juiz, do Supremo Tribunal Federal”, disse.
Silval afirmou que não sabia da necessidade de renovação do porte de arma. “Encontraram uma arma que tenho há décadas com registro vencido. Mas, particularmente, não sabia que registro vencia. Há pouco tempo, registro não vencia, isso veio depois do desarmamento”.

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