A Polícia Civil prendeu, na tarde de ontem (27), um grupo de pessoas acusado de envolvimento com um suposto esquema de liberação de casas populares na cidade, mediante o pagamento de propina. De acordo com a polícia, o esquema tinha a participação de quatro pessoas. Os nomes dos suspeitos, divulgados pela polícia, são Cleber Alves de Lima, 35 anos; Adriana de Souza Braga, 26 anos; Homeu Carvalho Teixeira, 40 anos e seu irmão Erick Carvalho Teixeira, de 36 anos.
A polícia informou que uma pessoa que não se identificou disse que teria sido indicada para procurar os suspeitos que intermediavam o esquema. O local indicado seria uma garagem de compra e venda de veículos localizada no centro da cidade.
Os acusados teriam pedido a quantia de R$ 7 mil, sendo que metade deste valor teria que ser pago à vista e o restante no momento do recebimento das chaves do imóvel. A vítima foi orientada pela Polícia Civil a efetuar o pagamento de R$ 3.000,00 e no momento do pagamento, houve o flagrante realizado pelo delegado Daniel Rozão Vendramel e sua equipe de investigadores.
Segundo informou o delegado regional de polícia, Henrique Meneguelo, que acompanhou as investigações, as quatro pessoas seriam autuadas ainda na noite de ontem pelo crime de estelionato e formação de quadrilha. Em seguida, o caso seria redirecionado à Derf para o aprofundamento dos trabalhos a fim de se identificar o envolvimento de outras pessoas no esquema.
EMPENHO
O secretário de Habitação Ildo Rodrigues disse à reportagem que, desde o mês de julho do ano passado, solicitou o empenho da Polícia Civil para investigações de pessoas que estariam vendendo liberação dos imóveis do governo e enganando pessoas. “Descobrimos esta fraude quando entregamos vários conjuntos habitacionais para famílias que se enquadravam nos requisitos do governo federal. Porém, após a entrega, várias pessoas compareceram na prefeitura alegando que pagaram pela liberação do imóvel em determinado conjunto habitacional, mas não receberam as chaves. Em um primeiro momento foram 18 casos e depois mais cinco”, disse.
Esses 04 aí que foram presos, são apenas a “ponta do iceberg”. Laranjas! Se entregarem todos os envolvidos, não vai caber tantos colarinhos brancos na cela do CISC.
Boa tarde. Uma mulher já me pediu R$ 500,00 e disse que agilizava uma casa para mim. Só que eu não tinha condições.
Mas conheço muita gente que deu dinheiro a ela e hoje tem casa.